Quando perguntam a Tiago Mayan Gonçalves há quanto tempo corta o cabelo com Tozé Veloso, um barbeiro do Porto que atualmente tem uma barbearia na zona da Foz, a resposta é esta: “Ui, desde sempre. Desde que me conheço”. O barbeiro puxa pela memória, recorda o primeiro corte do liberal que também quer “haircuts” nos gastos do Estado e apura o grau de precisão: “Há 36 anos”. Tendo em conta que o candidato à Presidência da República tem 43 anos, é “fazer as contas”, como dizia Guterres: desde os sete anos que Mayan não muda de barbeiro. “Uma vida”, diz o liberal.
O corte é sempre com Tozé Veloso. “É uma questão de lealdade”, diz Tiago Mayan Gonçalves, que esta quinta-feira começou a sua campanha com um corte de cabelo utilitário — “estava a precisar” — mas não só. A ação serviu também para alertar para a falta de apoios do Estado aos negócios que manda fechar com o confinamento, como “as barbearias, os restaurantes, as lojas, os ginásios”.
O corte só podia ser ali. Os elementos da campanha bem podem tentar, bem podem perguntar a Mayan se não quer cortar o cabelo noutros sítios, como aconteceu antes de um dos debates. Nada feito, a resposta é límpida: “Só corto com o Tozé”.
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