A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) anunciou esta quinta-feira que o Governo da Jordânia incluiu os refugiados na campanha de vacinação para a Covid-19, tornando o país num dos primeiros a incluir este grupo na imunização.

Raia Alkabasi, do Iraque, foi esta quinta-feira a primeira refugiada a receber a vacina na Jordânia, especificamente no centro de imunização da cidade de Irbid (norte do país), como parte da campanha lançada na quarta-feira pelo Ministério da Saúde do país.

A campanha de vacinação da Jordânia, realizada com as duas vacinas autorizadas no país (Sinopharm e Pfizer/BioNTech), tem atualmente como prioridade os trabalhadores de saúde e os idosos.

“A Jordânia mostrou, mais uma vez, uma liderança e solidariedade exemplares para com os refugiados, incluindo-os em todo o mecanismo de resposta à pandemia e também na vacinação”, disse o alto comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi, em comunicado.

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A ACNUR indicou que dos 78 países que elaboraram estratégias nacionais de vacinação (cerca de 50 iniciaram as imunizações), apenas metade (39) se comprometeu expressamente a incluir refugiados.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.979.596 mortos resultantes de mais de 92,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.