Só em 2020 a PSP congelou 565 milhões de euros em operações bancárias suspeitas. A informação foi revelada poucas horas depois de ter sido divulgado que a Polícia Judiciária (PJ) havia congelado 340 milhões de euros no mesmo período. No total, os dois órgãos de polícia criminal congelaram, assim, um total de 905 milhões no ano passado.

A PSP revelou os seus resultados numa publicação no Facebook onde deixava claro a boa relação mantida ao longo dos últimos anos com o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), que investiga a criminalidade económico-financeira mais complexa.

Segundo o Carreio da Manhã, o congelamento dos 340 milhões de euros pela Unidade de Informação Financeira da PJ aconteceu no âmbito da deteção de operações bancárias suspeitas de terem origem em crimes. É, de acordo com os dados oficiais fornecidos pela PJ ao jornal, o valor mais elevado de sempre e quase cinco vezes superior ao do ano anterior.

Já esta quinta-feira, a PSP anunciou não só os seus resultados, como evidenciou a colaboração diária com Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

A PSP colabora com o Departamento Central de Investigação e Ação Penal desde a sua criação em 1998.Entre outras…

Posted by Polícia Segurança Pública on Thursday, January 14, 2021

A publicação é mesmo acompanhada por uma imagem que mostra o logótipo do Ministério Público e da PSP e a bandeira de Portugal.

Entre outras funções, é competência deste serviço do Ministério Público atuar especialmente no âmbito da prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo”, lê-se ainda.

A publicação continua com a PSP a evidenciar que “colabora diariamente neste trabalho, com peritos policiais que analisam as milhares de comunicações financeiras dirigidas ao DCIAP, identificando movimentos suspeitos e consolidando a informação útil para a subsequente ação judiciária”.

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