A Vodafone Portugal considera que é “expectável que a rede acomode as exigências” do novo confinamento, caso os padrões de consumo dos portugueses não se alterem “de forma totalmente inesperada”, disse à Lusa fonte oficial.

“Como é sabido, no início da pandemia verificaram-se alterações significativas no comportamento das redes de comunicações e a da Vodafone Portugal não foi exceção, com aumento de volumes de tráfego expressivos, quer na rede fixa, quer na rede móvel”, disse a mesma fonte, quando questionada pela Lusa sobre o tema.

“A monitorização, aumento de capacidade e adoção de medidas de otimização das redes é uma prática constante na Vodafone, tendo sido reforçada num trabalho contínuo desde a altura do primeiro confinamento, em março 2020”, prosseguiu a operadora.

“É, por isso, expectável que a rede acomode as exigências deste segundo confinamento, caso os padrões de consumo dos portugueses não se alterem de forma totalmente inesperada”, considerou fonte oficial da Vodafone Portugal.

O decreto que regula o novo estado de emergência prevê novamente, à semelhança do que tinha acontecido em março, que as operadoras de telecomunicações possam durante este período limitar ou inibir serviços audiovisuais de videoclube, plataformas de vídeo, como é o caso da Netflix, e jogos ‘online’ para preservar a integridade e segurança das redes de comunicações eletrónicas.

Questionada sobre o tema, a Vodafone Portugal salienta que, “relativamente às plataformas de ‘streaming’, à semelhança do que aconteceu em março, caso seja necessário, serão muito provavelmente os próprios serviços ‘over the top’ a reduzir preventivamente o ‘bit rate’ [fluxo de bits] dos seus conteúdos de vídeo”, uma otimização “especialmente relevante na rede fixa, em que o uso acrescido de Internet concorre com o serviço de IPTV, este último muito mais requisitado pela permanência em casa”.

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