Artigo em atualização ao longo do dia

Um ramo de alecrim é a arma perfeita contra o mau cheiro. Tira-se uma folha ou duas, coloca-se dentro da máscara de proteção individual e não há mau cheiro que ali entre. Ana Gomes visitava a estação de tratamento de águas residuais que serve os concelhos de Lisboa, da Amadora de Oeiras quando lhe foi dada a munição. Resultou para o cheiro mas não resultou para os pés que, aqui ou ali, iam pisando alguma lama. A metáfora faz-se sozinha: “Lama é coisa que não nos salpica”, disse a candidata, afirmando que está a fazer uma campanha “séria”, “económica” e transparente, prometendo publicar a lista de todas as despesas e de todos os donativos (que tinham um teto máximo de financiamento de 100 euros).

A primeira semana de campanha decorreu com alguns “insultos” e “ameaças” — “até aos jornalistas que estão também a trabalhar em condições difíceis” — mas a candidata socialista garante que não se deixa arrastar para essa lama. A referência era a André Ventura, que ontem acabou por se demarcar das ameaças e até atos de vandalismo que os jornalistas foram alvo após um jantar comício do candidato apoiado pelo Chega em Braga. “Eu não entro em guerras de alecrim e manjerona, a minha campanha é por uma democracia que saia mais forte e regenerada” no próximo domingo, disse, sublinhando que o candidato que “desceu o nível” (sem o nomear) “não ofende quem quer”.

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