O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, disse segunda-feira em Bissau que está confiante que o acordo de mobilidade de cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) deverá ser assinado em junho, em Luanda, Angola.

Jorge Carlos Fonseca, que segunda-feira iniciou uma visita oficial de três dias à Guiné-Bissau, falava aos jornalistas e respondeu a uma questão na sua qualidade de presidente em exercício da CPLP.

O presidente em exercício da CPLP disse que Cabo Verde elegeu como lema da sua presidência rotativa a “Cultura, as Pessoas, os Oceanos”, e que após um trabalho árduo os resultados alcançados já estão a ser elogiados por dirigentes da organização.

Jorge Carlos Fonseca afirmou que Cabo Verde apostou na questão da mobilidade de cidadãos como objetivo da sua presidência e já tem um acordo elaborado e, quase, aceite na comunidade.

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Neste momento há um acordo aceite pelos ministros da Administração Interna, ministros das Relações Externas dos nove países da CPLP e temos um acordo pronto para, se Deus quiser, em julho, em Luanda, os chefes de Estado o aprovarem em definitivo e assinarem o acordo de mobilidade no espaço da CPLP”, declarou Jorge Carlos Fonseca.

O dirigente cabo-verdiano frisou que “mesmo que fosse só isso” o seu país ia considerar que alcançou “uma grande vitória”, já que o próprio, enquanto académico, sempre defendeu que sem a mobilidade de cidadãos a CPLP não existirá.

Recentemente o secretário executivo, ocupado por Portugal, teceu grandes elogios à presidência de Cabo Verde”, adiantou Jorge Carlos Fonseca.

A CPLP integra nove Estados-membros: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.