A cidade chinesa de Pequim encontra-se em novo confinamento parcial devido a um surto de Covid-19 (com sete casos) localizado no distrito de Daxing, no sul da cidade.

Segundo a AFP, 1,6 milhões de residentes estão obrigados a permanecer nas suas casas e a não sair da cidade a menos que tenham permissão especial das autoridades locais e um teste negativo nos três dias anteriores.

O governo local proibiu reuniões com 50 ou mais pessoas, além de aconselhar o “adiamento de casamentos” e a realização de funerais “simplificados e seguros”. Além disto, exigiu também que os alunos de jardins de infância, ensino básico e secundários estudassem em casa e as escolas fossem fechadas.

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Apesar de parecer haver um bom controlo do vírus no país asiático, enquanto o resto do mundo sofre aumentos no número de casos e de mortes, uma série de pequenos surtos foram localizados e levaram as autoridades chinesas a solicitarem testes em massa, agravarem as restrições e transferir pessoas para zonas de quarentena.

A China tem registado uma média de 100 casos por dia durante a última semana, os números mais altos desde o surto inicial em Wuhan em março de 2020, colocando o país em alerta máximo antes do Ano Novo Chinês.

Na província de Jilin, no nordeste do país, foram confinadas quase três milhões de pessoas na segunda-feira, depois de um turista ter infetado mais de 100 pessoas.

Também em Heilongjiang, outra província do nordeste do país, 16 oficiais da polícia foram repreendidos pelo governo local por não cumprirem “o seu dever” de evitar ajuntamentos de grupos, informou o jornal provincial do Partido Comunista Heilongjiang Daily.