O Theatro Circo, em Braga, foi palco de mais um comício virtual de Marisa Matias, que foi transmitido em mais uma sala icónica do país, mais uma vez com as cadeiras vazias e apenas o ecrã atrás do púlpito cheio de gente. Hoje o discurso tinha como alvo a corrupção e a fraude, os “donos disto tudo”, a necessidade de haver “tolerância zero à promiscuidade e desigualdade”.

“O privilégio é desigualdade, é promiscuidade e é um sistema que inclui a fraude e a corrupção. O privilégio é um regime e é a regra e não a exceção. Este é um problema da qualidade da nossa democracia. Não é apenas porque há algumas maçãs podres na cesta, é mesmo um problema da cesta”, explica a candidata do Bloco de Esquerda, frisando que “não é erro do Governo”, é a “história permanente da política em Portugal”.

O sistema que existe em Portugal “produz desigualdades”, desde logo porque “a fraude e a corrupção roubam ao investimento público, à saúde, à educação e ao emprego”, e Marisa Matias quer uma resposta a este problema nas urnas, quer um voto “pela justiça”. Aliás, pouco depois do arranque, a candidata até recorda o antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho para lembrar que pediu a Portugal para empobrecer.

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