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Boletim DGS. Mortes, internamentos, cuidados intensivos e casos ativos em novos máximos

Este artigo tem mais de 3 anos

Houve mais 13.554 novos casos e 221 mortes registados no boletim da DGS desta quinta-feira. Quase uma em cada três mortes desde o início da pandemia ocorreram em janeiro.

Uma enfermeira cuida de um paciente hospitalizado na Unidade de Cuidados Intensivos Covid 19 do Hospital Santa Maria em Lisboa, 27 de outubro de 2020. A urgência dedicada aos casos suspeitos de covid-19 do Hospital Santa Maria, em Lisboa, reflete a evolução da pandemia em Portugal com doentes a avolumarem-se à porta para realizar o teste e no interior a capacidade quase esgotada. O medo de perder o emprego leva muitos doentes com covid-19 a esconderem que estão infetados e a continuar a trabalhar, disseminando a doença que, nesta fase, começa a ser um caso também social e que leva a muitos internamentos no Santa Maria. (ACOMPANHA TEXTO DA LUSA DE 30 DE OUTUBRO DE 2020) TIAGO PETINGA/LUSA
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Os principais indicadores da pandemia dispararam em janeiro, deixando o SNS à beira da rutura

TIAGO PETINGA/LUSA

Os principais indicadores da pandemia dispararam em janeiro, deixando o SNS à beira da rutura

TIAGO PETINGA/LUSA

Minutos antes de o país ficar a saber que as escolas vão mesmo encerrar, o boletim da Direção-Geral de Saúde tornou evidente que as consequências da pandemia continuam a agravar-se. Esta quinta-feira, Portugal registou um valor máximo de mortes diárias (221), internamentos (5.630), doentes graves (702) e casos ativos (151.226). O número de novas infeções (13.554) teve, apesar de tudo, uma descida face ao máximo de 14.647 testes positivos do dia anterior, numa altura em que se discute a capacidade de testagem no país.

Se há indicador que tem impressionado nos últimos dias, deitando por terra todas as previsões, é o número de mortes diárias identificadas por Covid-19, que disparou de 167 para 218 na terça-feira e que, dois dias depois, vai continuando aos poucos, de forma preocupante, a esticar o valor máximo.

Antes dos números desta quinta-feira, a média diária ao longo da última semana atingiu as 175 mortes — o que colocou muito rapidamente Portugal no segundo lugar dos óbitos diários em todo o mundo, por milhão de habitantes (17), quase ultrapassando o Reino Unido (18). Agora, juntando 221 mortes, a média diária passa de 175 para 186 vítimas.

Portugal é o país com mais novos casos de Covid no mundo e é o segundo nas mortes

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Desde que a pandemia reclamou a primeira vítima em Portugal, houve 9.686 mortes, das quais 2.780 só em janeiro. Por outros números — quase uma em cada três mortes com Covid-19 (28,7%) foram inscritas nos boletins da DGS desde a passagem de ano.

Das vítimas registadas esta quinta-feira, a região de Lisboa e Vale do Tejo teve 38,5% do total (85 em 221). O boletim diário da DGS dá conta ainda de 59 mortes no Centro, 53 mortes no Norte, 16 no Alentejo e 8 no Algarve. Não houve novas mortes nas regiões autónomas.

Os números que revelam a pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde — internamentos e cuidados intensivos — também fazem tocar todas as campainhas por estes dias, ao registarem mais uma vez novos máximos.

No caso dos internados em enfermaria, há já 5.630 camas ocupadas (mais 137 do que no dia anterior) — uma escalada imparável de 20 subidas consecutivas, desde que a 2 de janeiro houve uma subida para 2.858 (face aos 2.806 de 1 de janeiro). Em praticamente três semanas, o número de internamentos duplicou.

Já nos cuidados intensivos, há 702 doentes graves (mais 21 do que o boletim de quarta). É a oitava subida seguida e só não é mais porque a 13 de janeiro houve uma ligeira interrupção da escalada — retomada logo de seguida. Desde a passagem de ano, o aumento é de 45,6%.

Entre os principais indicadores da pandemia, o único que teve uma redução face ao dia anterior foi o dos casos confirmados. Não é que sejam valores baixos — porque 13.554 infeções é o segundo maior registo de sempre —, mas não renovou o máximo do dia anterior (14.647 casos positivos).

Lisboa e Vale do Tejo e o Norte valem 73% dos novos casos do último dia. No caso da primeira região, que junta ao distrito de Lisboa parte dos distritos de Setúbal, Santarém e Leiria, foram encontrados 5.401 novos casos (39,9% do total do país). Seguem-se o Norte, que tem 4.510 novas infeções (33,3%), Centro (2.539), Alentejo (638), Algarve (355), Madeira (78) e Açores (23).

Tendo em conta que o número de recuperações — 5.873 esta quinta-feira, para um total de 434.237 — não é minimamente suficiente para acompanhar os novos casos positivos, os casos ativos deram mais um salto (acréscimo de 7.450 face ao dia anterior) e renovaram valores máximos (151.226). Pela primeira vez, há mais de 150 mil casos em curso — mais do dobro face ao início do ano (eram 72.496 a 31 de dezembro). Também nunca houve tantos contactos em vigilância — 192.900, de acordo com a DGS.

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