Os hospitais estão com falta de imunoglobulina (anticorpos) para uso terapêutico, um problema que afeta mais de 2.000 portugueses, alertou esta quinta-feira a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC).

A terapêutica substitutiva com imunoglobulina destina-se a pessoas que sofrem de défice de produção de anticorpos, o que aumenta riscos de infeções respiratórias, intestinais ou sistémicas.

A SPAIC diz em comunicado que a terapêutica substitutiva com imunoglobulina é “crucial para assegurar a qualidade de vida destes doentes” e que a perspetiva de interrupção do tratamento por falta de anticorpos “será seguramente muito grave” e colocará em risco de vida crianças e adultos.

O primeiro alerta sobre a interrupção iminente, no início de 2021, do fornecimento destas formulações ao mercado nacional foi transmitido à SPAIC pelos laboratórios responsáveis pela produção/distribuição da imunoglobulina terapêutica.

A SPAIC adianta no comunicado que já manifestou ao Ministério da Saúde e à Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) a sua preocupação face à escassez de imunoglobulina para administração endovenosa/subcutânea.

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