Num primeiro momento do confinamento, as empresas de transportes públicos mantiveram a oferta, pelo menos durante os dias da semana —  houve cortes nos serviço ao fins de semana (com a exceção do próximo domingo, dia de eleições presidenciais). No entanto, admitem vir a reajustar de novo a oferta em função da procura ou de novas restrições com impacto da imobilidade. É o caso do fecho de todas as escolas, anunciado pelo primeiro-ministro, que arranca na sexta-feira.

Com o fecho das escolas e as férias “administrativas”, os operadores podem vir a reduzir mais a oferta ou até a praticar os horários usados nos períodos de férias escolares, não só as empresas públicas, mas também as privadas que asseguram o serviço público de transportes a nível nacional. Para o presidente da ANTROP (Associação Nacional de Transportes de Passageiros), faz sentido passar a ter uma oferta ajustada ao período não escolar, mas essa é uma decisão que cabe às autoridades de transportes, sublinha Luís Cabaço Martins.

A mesma indicação foi entretanto transmitida pela AML (Área Metropolitana de Lisboa). E o Metropolitano de Lisboa já anunciou uma redução da oferta nas linhas Azul e Amarela durante a semana.

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