É comprovadamente mais contagiosa, mas parece que não só. A variante britânica da Covid-19 também parece ser 30% mais letal, de acordo com declarações desta sexta-feira, em conferência de imprensa, de Boris Johnson.

Baseando-se em novos estudos epidemiológicos (que ainda não estão concluídos), o primeiro-ministro britânico admite que “a nova variante pode estar associada a uma maior mortalidade”. E isso poderá justificar o aumento de óbitos no Reino Unido, que atingiu um novo máximo de óbitos em 24 horas na quarta-feira, com 1820 mortes.

“É enorme o impacto desta nova variante, o que pode justificar a enorme pressão de que o Serviço Nacional de Saúde está a ser alvo”, referiu o primeiro-ministro britânico.

De acordo com a BBC News, num grupo de mil pessoas com mais de 60 anos que contraia a variante inicial, dez acabam por morrer. Esse número aumenta para 13 ou 14 com esta nova variante.

Mas nem tudo são más notícias: as vacinas da Pfizer/BioNTech e a da Oxford/AstraZeneca (ainda não aprovada pela Agência Europeia de Medicamento) deverão ser eficazes contra a nova variante britânica, segundo os especialistas.

A nova variante da doença, que já se tornou predominante no Reino Unido, espalhou-se para mais de 50 países. Estima-se que Portugal já tenha cerca de 30 mil casos da variante britânica.

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