Um mês depois de ter começado o processo de vacinação, Israel está a registar uma quebra de 60% no número de hospitalizações de doentes com Covid-19, com mais de 60 anos.

A quebra começou a registar-se dois dias depois de ter começado a ser dada a segunda dose da vacina da Pfizer.

De acordo com fontes hospitalares, citadas pelo jornal The Times of Israel, as vacinas estão assim a prevenir casos graves de infeção. Não se sabe, contudo, se o efeito positivo da vacina também está a registar-se entre pacientes com sintomas ligeiros.

Dados preliminares de um estudo clínico em Israel apontam para um grau de eficácia da vacina Pfizer para o Covid-19 superior ao previsto, numa altura em que o país se aproxima dos 30% de população vacinada.

Segundo a Maccabi Healthcare Services, organização independente de prestação de cuidados de saúde, apenas 0,015 por cento das pessoas contraíram Covid-19 na semana após receberem a segunda dose da vacina Pfizer.

Anat Ekka Zohar, responsável pelo estudo, afirmou ao Times of Israel que os resultados “são muito bons” e, se a tendência se mantiver, “pode ser que a vacina seja mais eficaz do que apurou a Pfizer durante os ensaios clínicos”.

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Os dados preliminares do estudo israelita indicam que, de 128.600 pessoas vacinadas, apenas 20 contraíram o coronavírus.

Zohar sublinhou que a informação é “muito preliminar”, mas também importante “já que todo o mundo está a prestar atenção a Israel para receber informação sobre a eficácia da vacina”.

Segundo a base de dados estatística Our World in Data, Israel lidera de longe a vacinação a nível global, com um total de 3,83 milhões de doses administradas, à frente dos Emirados Árabes Unidos com 2,57 milhões de doses.