O ministro da Economia e Integração Regional da Guiné-Bissau, Victor Mandinga, disse esta sexta-feira à Lusa que voltou atrás com a decisão de abandonar o governo, embora mantenha algumas críticas que faz às opções do Orçamento Geral do Estado (OGE).

Em novembro, Victor Mandinga apresentou ao primeiro-ministro, Nuno Nabiam, a sua demissão do Governo, mas, após conversações, decidiu voltar a reassumir a pasta.

Mandinga afirmou que a sua decisão visa manter a estabilidade no Governo e no país, embora continue a discordar das opções tomadas no Orçamento Geral do Estado para este ano, já aprovado no parlamento e promulgado, na quinta-feira, pelo Presidente do país, Umaro Sissoco Embaló.

Victor Mandinga, dirigente do Movimento para a Alternância Democrática (Madem G-15) defende que “um dia” a história lhe dará razão em relação às críticas que faz às opções do OGE.

Na carta de pedido de demissão, Mandinga criticou o facto de o Governo não ter privilegiado as reformas na Função Pública, estratégia que considera fundamental para a Governação do país e também não concordou com o endividamento do país para o pagamento de salários aos funcionários públicos.

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