O pintor sevilhano Manuel Salinas, uma das referências da arte abstrata, faleceu esta madrugada aos 80 anos, vítima de covid-19, informaram fontes próximas da família à agência EFE.

Nascido em Sevilha em 1940, Manuel Salinas foi um pioneiro autodidata da abstração andaluza e, desde 1962, realizou mais de 80 exposições internacionais em países como Japão, Índia, Espanha, México, Alemanha, Colômbia, França, Bulgária, Suécia, Estados Unidos, Venezuela, Portugal, Roménia ou Marrocos.

A sua obra integra coleções de prestígio como o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Fundação la Caixa, Banco de Espanha, BBVA, Centro Andaluz de Arte Contemporânea ou a Coleção Avianca da Colômbia.

O pintor recebeu vários prémios como a medalha de ouro da cidade de Sevilha em 2016, ano em que foi nomeado académico titular da Real Academia de Belas Artes de Santa Isabel de Hungria.

O cartaz da temporada taurina da Real Maestranza, em 2009, ou o pano de Verónica da irmandade do Vale, em 2012, foram algumas das suas últimas obras.

O presidente da Junta de Andaluzia, Juanma Moreno, já transmitiu as suas condolências à família e destacou que “a tristeza que a pandemia causa arrasa com tudo”.

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