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Mourinho soma mais um recorde e vai de mal a pior: Tottenham perde com única equipa que ainda não tinha ganho em casa

Este artigo tem mais de 3 anos

Brighton era a única equipa sem vitórias em casa na Premier mas quebrou enguiço contra um Tottenham pior do que nos últimos jogos. Mourinho nunca tinha perdido três vezes fora com o mesmo adversário.

Mourinho terminou o encontro recordando que todas as equipas têm altos e baixos ao longo do Campeonato – o baixo do Tottenham deu apenas nove pontos nos últimos 27 possíveis
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Mourinho terminou o encontro recordando que todas as equipas têm altos e baixos ao longo do Campeonato – o baixo do Tottenham deu apenas nove pontos nos últimos 27 possíveis

Bryn Lennon

Mourinho terminou o encontro recordando que todas as equipas têm altos e baixos ao longo do Campeonato – o baixo do Tottenham deu apenas nove pontos nos últimos 27 possíveis

Bryn Lennon

Mais do que um recorde negativo na carreira, ao somar uma sexta derrota caseira no Tottenham como nunca tinha registado em nenhum dos outros clubes por onde passou (U. Leiria, Benfica, FC Porto, Chelsea, Inter, Real Madrid e Manchester United), o desaire frente ao Liverpool provou a queda da equipa na tabela classificativa que tinha curiosamente começado em Anfield, quando consentiu o 2-1 dos reds por Firmino em cima do minuto 90 e quando liderava a Premier League. Nesse período de sete jogos, os spurs ganharam apenas duas vezes e perderam três, sendo que antes somavam apenas um desaire e na primeira ronda, com o Everton. Mas esse estava longe de ser o único problema antes da deslocação a Brighton, entre lesões, más ações e desilusões entre a equipa.

Agora nem Mourinho teve dúvidas: ganhou a melhor equipa, que foi o Liverpool de Klopp (a besta negra do técnico português)

Ponto principal: a ausência de Harry Kane, que Mourinho queria transformar numa oportunidade para Gareth Bale. “Não tem jogado muito mas este é um momento crucial para ele. Sente-se cada vez melhor. Quando perdes um jogador com a qualidade do Harry [Kane], outros jogadores têm de assumir e esperemos que o Bale nos possa ajudar. Mas não será como avançado sempre, não creio que goste de jogar lá. Foi muito claro comigo, ao dizer-me que não se sente o extremo esquerdo ou o número 10 que foi no passado. A posição onde gosta de jogar é onde o temos colocado, que é no lado direito do ataque”, explicou. Depois, a notícia de que Aurier, insatisfeito por ter saído ao intervalo no último jogo, abandonou de imediato as instalações. Por fim, os erros individuais na defesa que só mereceram defesa do português a Joe Rodon. “Vai jogar, de certeza. Mostrou personalidade. Foi a todos os duelos, não é um cobarde. Esteve muito bem e só cometeu um erro e só tenho de apoiá-lo”, assumiu.

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Apesar de, a certa altura da temporada, ter ficado a ideia de uma maior solidez defensiva da equipa, os constantes erros individuais em momentos chave dos jogos fizeram com que muitas vezes o Tottenham estivesse mais a correr para corrigir os lapsos próprios do que propriamente em provocar os erros dos adversários. E era também por isso que a FiveThirtyEight, uma plataforma de estatística e análise do principal escalão inglês de futebol, colocava os spurs a terminarem a temporada em termos de projeção na quinta posição com 63 pontos, a 22 do “campeão” (na análise, claro) Manchester City. Ou seja, fora da Champions, atrás também do Liverpool, do Manchester United e do Leicester, com menos de 1% de possibilidade de ganhar o título (menos do que os foxes, com 2%).

Uma coisa é certa: assim, até a quinta posição é uma expetativa alta para a equipa de Mourinho. E contra a única equipa que ainda não tinha ganho em casa na Premier League, o Brighton (seis empates e quatro derrotas, só com seis dos 18 pontos até esta jornada na condição de visitado), o Tottenham averbou mais uma derrota, confirmando a queda abrupta nas últimas rondas: em nove jogos, perdeu quatro, ganhou dois, somou nove pontos em 27 possíveis e baixou da liderança partilhada com o Liverpool para o quinto lugar a seis pontos da Champions. E esta foi também a primeira vez que Mourinho perdeu três vezes seguidas fora com o mesmo adversário.

Mantendo a linha de três defesas, agora com Davison Sánchez, Alderweireld e Joe Rodon, Mourinho surpreendeu ao colocar Sissoko e Ben Davies a fazer os corredores laterais e Bergwijn como falso avançado no lugar de Harry Kane tendo o apoio de Son e Bale. No entanto, a estratégia não funcionou: a defesa voltou a ficar mal na fotografia demasiadas vezes, o jogo pelas laterais não existiu e os médios, sobretudo Ndombelé, levaram pouco jogo até às unidades da frente, em especial o sul-coreano que nunca teve oportunidade para jogar em transições como tanto gosta. E foi de forma quase natural que o Brighton chegou à vantagem, numa grande jogada coletiva a ter Pascal Gross como protagonista até à assistência para o desvio ao primeiro poste de Trossard (17′).

[Clique na imagem para ver o golo do Brighton-Tottenham em vídeo]

Para o segundo tempo, perante a desvantagem e a nulidade da estratégia montada, Mourinho começou por trocar ao intervalo Sanchéz por Carlos Vinícius, passando a ter uma referência na frente, e arriscou mais um pouco a meia hora do final, com a saída de Bale para a entrada de Lucas Moura. O Tottenham tinha mais bola, já chegava mais vezes ao meio-campo contrário mas continuava sem criar oportunidades perante uma organização do Brighton que conseguia controlar sem grandes sobressaltos essa tentativa de Mourinho em saltar linhas para colocar de forma mais rápida a bola na frente, algo que nem a presença de Lamela em jogo alterou. E até foi o Brighton a ter as principais ameaças à baliza de Lloris nos últimos instantes da partida, salvas por Alderweireld.

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