A Volvo está a apostar forte no mercado norte-americano e nada melhor para chegar aos corações dos consumidores locais do que investir no desporto de que eles mais gostam: o futebol americano, que conhece o seu expoente máximo uma vez por ano, durante o Super Bowl, o segundo evento desportivo mais visto no mundo, depois da final da Champions.

Na edição de 2020, a Volvo lançou uma campanha baseada numa promessa. Comemorando mais de um milhão de vidas salvas com a invenção do cinto de segurança de três pontos, que hoje todos os veículos usam, mas que foi criado pelos suecos, a Volvo comprometeu-se a oferecer um milhão de dólares em carros da marca.

Mas esta generosa oferta da Volvo no Super Bowl LIV (54º) só se materializaria caso um safety acontecesse durante o encontro, uma vez que lhe parecia um método apropriado para celebrar os feitos conseguidos pelo seu dispositivo de segurança, ou seja, “safety”. Se não está por dentro das regras do jogo, sempre lhe podemos avançar que um safety tem lugar quando a equipa que ataca perde a bola na sua end-zone, seja porque uma falta é cometida ou porque o jogador com a bola é derrubado. Sempre que um safety acontece, a equipa que defende ganha a posse da bola e vê o seu marcador ser incrementado em dois pontos.

Face ao nível das equipas que chegam a este tipo de final, os safety são algo raro de acontecer e, ao que parece, só se registaram nove nos 54 anos de Super Bowl e seria necessário regressar a 2013 para se encontrar o último “erro” que todas as equipas tentam evitar. É por isso que a Volvo este ano, no Super Bowl LV, oferece 2 milhões de dólares em veículos, o dobro do que prometia há um ano.