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DGS. Portugal continental no nível de risco muito elevado e extremo

Este artigo tem mais de 3 anos

Dos 308 concelhos, 234 encontram-se no nível de risco extremamente elevado, todos eles em Portugal continental. Quase todos os concelhos nos níveis de risco moderado e elevado estão nas ilhas.

Unidade da Cuidados Itensivos do Hospital das Forças Armadas, Lisboa, 27 de janeiro de 2021. Gabinetes, salas de espera e até o refeitório do Hospital das Forças Armadas, em Lisboa, estão a ser transformados em enfermarias para doentes covid-19, no combate a uma vaga da pandemia que atinge o país em força. ( ACOMPANHA TEXTO DO DIA 28 DE JANEIRO DE 2021). JOÃO RELVAS/LUSA
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Coimbra é a capital de distrito com maior incidência

João Relvas/LUSA

Coimbra é a capital de distrito com maior incidência

João Relvas/LUSA

Em Portugal continental e insular existem apenas 22 concelhos num nível de risco moderado (abaixo dos 240 novos casos por 100 mil habitantes acumulados num período de 14 dias) e 20 deles estão localizados nas regiões autónomas: 17 nos Açores e três na Madeira. São 286 os concelhos (93%) que, entre 13 e 26 de janeiro, registaram incidências acumuladas correspondentes aos níveis de risco elevados ou superior, segundo o boletim epidemiológico divulgado esta segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde.

No nível de risco elevado (entre 240 e 479,9 novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias) estão oito concelhos, dos quais seis estão no arquipélago da Madeira. Assim, Portugal continental tem apenas dois concelhos no nível moderado (Aljezur e Monchique) e dois no nível elevado (Proença-a-Nova e Vila do Bispo). Já na semana anterior, com dados acumulados de 5 a 18 de janeiro, Monchique era um dos dois concelhos de risco moderado.

As regiões autónomas ainda têm quatro concelhos no nível de risco muito elevado (entre 480 e 959,9 novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias), dois em cada arquipélago, mas os restantes 40 a assinalar estão todos no continente. Assim, os 234 concelhos no nível de risco extremamente elevado (acima de 960 novos casos por 100 mil habitantes acumulados em 14 dias) estão todos localizados no continente. Penedono, com 7.487 novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias, ultrapassou o máximo do valor de incidência acumulada desde o início da pandemia.

Quando comparadas as duas últimas semanas — com dados acumulados entre 5 e 18 de janeiro e entre 13 e 26 de janeiro —, verifica-se que há 251 concelhos que mantém o mesmo nível de risco. Desses, 202 se mantém no nível extremamente elevado.

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Houve 40 concelhos subiram de nível: quatro subiram de elevado para extremo; um de moderado para muito elevado; 28 de muito elevado para extremo; e, sete de elevado para muito elevado. Entre os 17 concelhos que desceram de nível: 12 desceram de extremo para muito elevado; um de nível extremo para elevado; e, quatro de elevado para moderado.

DGS. 215 concelhos no nível de risco extremamente elevado

Penedono e Castelo de Vide têm a maior incidência acumulada de novos casos

Penedono registou a incidência acumulada a 14 dias mais alta dos registos durante a pandemia de Covid-19, 7.487 novos casos por 100 mil habitantes. É o concelho com maior incidência e o que teve o maior aumento no espaço de uma semana: mais 5.326 casos por 100 mil habitantes. Na semana anterior (com dados de 18 de janeiro), Penedono já estava entre os 10 concelhos com maior aumento na incidência.

Castelo de Vide é o segundo concelho com maior incidência acumulada (6.646 casos por 100 mil habitantes) e com o segundo maior aumento numa semana (mais 5.173).

Em terceiro lugar entre os concelhos com maior aumento surge Sernancelhe, com mais 2.576 casos por 100 mil habitantes em relação à semana anterior. Sernancelhe já tinha sido, na semana passada (com dados de 18 de janeiro) o segundo concelho com maior aumento na incidência de casos acumulados em 14 dias.

Concelhos Incidência acumulada 26.Jan Incidência acumulada 18.Jan Variação numa semana
Penedono 7487 2161 5326
Castelo de Vide 6646 1473 5173
Sernancelhe 5801 3225 2576
Almeida 3671 1166 2505
Castro Marim 2822 1170 1652
São João da Pesqueira 3607 2161 1446
Alfândega da Fé 3714 2308 1406
Redondo 2644 1275 1369
Melgaço 3262 1903 1359
Paredes de Coura 3234 1886 1348

Dos 308 concelhos no país, 229 aumentaram a incidência acumulada a 14 dias (até 26 de janeiro) e 74 diminuíram (11 concelhos registaram mesmo uma descida superior a mil casos por 100 mil habitantes).

Os concelhos que apresentam uma maior descida no número de novos casos por 100 mil habitantes, no total dos 14 dias, são Cuba (menos 3.286), Alter do Chão (menos 3.002) e Figueira de Castelo Rodrigo (menos 2.311). Figueira de Castelo Rodrigo estava, na semana passada, entre os 10 concelhos com o maior aumento na incidência.

A incidência cumulativa mínima para o nível de risco extremamente elevado é de 960 novos casos por 100 mil habitantes, mas as incidências em alguns concelhos têm aumentado e ultrapassado sucessivamente incidências máximas registadas em semanas anteriores (como se pode ver no seguinte mapa). O gradiente mostra vários níveis incidência acumulada a 14 dias dentro do nível de risco mais alto e a evolução ao longo do mês de janeiro.

Concelhos mais densamente povoados aumentaram incidência da infeção

Os concelhos com maior densidade populacional (segundo dados do Censos 2011) encontram-se todos no nível de risco extremamente elevado — acima de 960 novos casos por 100 mil habitantes, nos 14 dias até 26 de janeiro.

Todos aumentaram a incidência acumulada nos 14 dias com a exceção do Entroncamento. Cinco concelhos subiram no nível de risco muito elevado (com dados até 18 de janeiro) para nível extremo.

Concelhos Incidência acumulada a 26.Jan Incidência acumulada a 18.Jan Diferença entre as duas semanas
Amadora 1866 1326 540
Lisboa 1965 1404 561
Porto 1121 918 203
Odivelas 2003 1464 539
Oeiras 1724 1126 598
Matosinhos 995 899 96
São João da Madeira 1608 1353 255
Almada 1810 1291 519
Barreiro 1654 1216 438
Cascais 1440 1089 351
Vila Nova de Gaia 1059 792 267
Seixal 1732 1111 621
Maia 961 776 185
Espinho 1430 881 549
Entroncamento 1160 1354 -194

À semelhança da semana anterior, os concelhos com maior densidade populacional da região de Lisboa e Vale do Tejo têm maior incidência do que os concelhos mais populosos na região Norte.

Coimbra entre as capitais de distrito com maior incidência e maior aumento numa semana

Setúbal, Coimbra e Viseu são as três capitais de distrito com maior incidência acumulada: 2.575 novos casos por 100 mil habitantes em 14 dias, 2.302 e 2.270, respetivamente, no período de 13 a 26 de janeiro.

Todas as capitais de distrito se encontram, neste momento, no nível de risco extremamente elevado e todas subiram o número de casos por 100 mil habitantes em relação ao período anterior (até 18 de janeiro).

Capital de distrito Incidência acumulada a 26.Jan Incidência acumulada a 18.Jan Diferença entre as duas semanas
Aveiro 1252 1054 198
Beja 1757 1680 77
Braga 1350 1194 156
Bragança 1482 1372 110
Castelo Branco 1777 1302 475
Coimbra 2302 1503 799
Évora 1339 1154 185
Faro 1462 1157 305
Guarda 1812 1560 252
Leiria 1300 1147 153
Lisboa 1965 1404 561
Portalegre 1037 816 221
Porto 1121 918 203
Santarém 1522 1398 124
Setúbal 2575 2227 348
Viana do Castelo 1567 1265 302
Vila Real 1319 1097 222
Viseu 2270 1646 624

Coimbra teve um aumento de 799 novos casos por 100 mil habitantes, Viseu subiu 624 e Lisboa 561. Beja foi a capital de distrito que menos aumento na incidência acumulada (mais 77 novos casos por 100 mil habitantes).

Atualizado com os três mapas que mostram a evolução durante o mês de janeiro.

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