Há muito que Nova Iorque, impulsionada pelo presidente da câmara Bill De Blasio, se prepara para se afastar dos combustíveis fósseis. Em Fevereiro de 2020, De Blasio assinou uma ordem executiva que bania novas infra-estruturas associadas ao petróleo e aos seus derivados, o que inclui pipelines, terminais de descarga de combustíveis e centrais eléctricas. Agora o responsável pela mais emblemática das cidades americanas dá mais um passo em frente, anunciando um corte total com combustíveis fósseis até 2030.

Uma das primeiras decisões de De Blasio para atingir o novo rumo é proibir que o “recheado” fundo de pensões da sua cidade invista em qualquer projecto relacionado com petróleo, optando em vez disso pelas fontes de energia renováveis. Daí que se tenha comprometido a investir 50 mil milhões de dólares do fundo em projectos de energia limpa nos próximos 15 anos.

Em relação aos veículos, a prioridade vai agora para os eléctricos a bateria, o que supõe reforçar a infra-estrutura de carga, bem como distribuir incentivos à aquisição. Mas De Blasio quer ainda atenuar os problemas com o trânsito, devido ao excesso de veículos em circulação, eléctricos ou não. É por isso que vão surgir ciclovias duplas na maioria das vias e pontes, bem como regulamentação para proteger quem se desloca em veículos de duas rodas.

Paralelamente, com a colaboração da SunPower, uma empresa de San José especializada em energia solar, Nova Iorque vai propor aos seus cidadãos e empresas que recorram a painéis fotovoltaicos para gerar total ou parcialmente a energia de que necessitam, diminuindo o recurso à rede eléctrica e, no processo, economizando.

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