O regulador da energia reviu em alta os preços máximos em vigor para o gás de garrafa ou botija. Os preços do GPL (gás de petróleo liquefeito) foram alvo de uma intervenção administrativa na sequência da declaração do estado de emergência, mas duas semanas depois da primeira fixação de valores máximos, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) teve de elevar esses preços, devido ao comportamento dos mercados internacionais.

Segundo a ERSE, o “valor dos preços máximos dos gases de petróleo liquefeito (GPL) engarrafados sofreu uma atualização resultante de um agravamento em janeiro de 3,7%, do preço do butano, e de 16,6%, do propano, nos mercados internacionais”. Esta evolução resulta numa atualização do preço máximo que varia entre 1% no butano e os 4% no propano.

Assim, e a partir desta quarta-feira, os retalhistas podem praticar os seguintes preços máximos:

No GPL butano, as garrafas de tipologias T3 com capacidade para 12,5 kg passam a custar 23,18 euros e as de 13 kg 24,1 euros. No GPL propano, a tipologia T3 passa a ter preços máximos de 20,27 euros a 24,77 euros para 9 kg e 11 kg, respetivamente. Na tipologia T5, para as garrafas de 35 kg, o preço máximo é agora de 71,09 euros, valor que sobe para 91,40 euros nas garrafas de 45kg.

Estes preços máximos vão vigorar até ao dia 14 de fevereiro.  De acordo com o diploma do estado de emergência, aos preços máximos destas garrafas de GPL, apenas podem acrescer custos com o serviço de entrega, os quais se aplicam às situações em que as garrafas são adquiridas por via telefónica ou por via eletrónica, disponibilizadas em local diferente do ponto de venda. O preço do serviço de entrega deve somente ser aderente aos custos incorridos pelo comercializador com a prestação desse serviço.

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