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O Palmeiras conquistou a Libertadores, Neymar perdeu a aposta, o golo continua a aparecer: a semana não correu mal a Gabriel Jesus

Este artigo tem mais de 3 anos

Gabriel Jesus marcou no sábado, viu o antigo clube Palmeiras conquistar a Libertadores e por isso ganhou uma aposta a Neymar e voltou a marcar esta quarta-feira, na vitória do City em Burnley (0-2).

Burnley v Manchester City - Premier League
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O avançado brasileiro abriu o marcador logo nos primeiros instantes da partida, depois de um remate inicial de Bernardo Silva

Manchester City FC via Getty Ima

O avançado brasileiro abriu o marcador logo nos primeiros instantes da partida, depois de um remate inicial de Bernardo Silva

Manchester City FC via Getty Ima

Desde que está no Manchester City, Pep Guardiola tem tido muita sorte com os jogadores portugueses que tem apanhado. Durante meses, os elogios a Bernardo Silva eram recorrentes, com o treinador espanhol a confessar-se um admirador do médio e a garantir que, enquanto trabalhasse no clube, este nunca sairia para lado nenhum. Na temporada passada, recebeu João Cancelo, lateral que esta época entrou de vez no onze inicial e tem sido muito importante no atual momento positivo da equipa. Se quisermos esticar ainda mais a corda, podemos falar também de Ederson, brasileiro mas formado no Benfica, que é indiscutível na baliza e que fez o City subir um degrau quando chegou a Inglaterra. Mas Guardiola tem agora um novo favorito.

Rúben Dias, que trocou o Benfica pelo Manchester City no final de setembro, assumiu rapidamente um papel preponderante no centro da defesa. Foi o Jogador do Mês em novembro, tem sido a opção clara para jogar ao lado de John Stones e tem merecido, tal como tantas vezes aconteceu com Bernardo Silva, rasgados elogios de Guardiola. Os últimos apareceram precisamente esta semana, na antevisão da partida desta quarta-feira contra o Burnley. “É, de longe, uma das melhores contratações que fiz aqui. Não é apenas um jogador que joga bem, é um jogador que faz os outros jogarem bem também, porque passa 90 minutos a falar, a comunicar, a liderar, a dizer o que é preciso fazer em qualquer ação. Quando isso acontece, é difícil para mim [tirá-lo]. Neste momento, é intocável”, disse o treinador, em declarações que acabam por ir ao encontro de uma que o central português deu na semana passada.

Em conversa com o Daily Mail, Rúben Dias foi confrontado com o facto de, com pouco mais de quatro meses de clube, já ser um dos nomes na calha para ser eleito um dos capitães de equipa na próxima temporada — isto porque a tradição no Manchester City de Guardiola é eleger todos os capitães através de um votação feita dentro do plantel. “Você é que está a dizer isso, não eu”, começou por dizer o português ao jornalista, em jeito de brincadeira. “O que posso dizer sobre isso é que para mim não é uma questão de idade. Ou se é o tipo de pessoa certo para ser capitão, ou não”, completou o jogador de 23 anos, que destacou ainda a “mentalidade e a concentração” como as melhores qualidades que tem. “Quando as pessoas falam comigo, vêem o quanto quero estar no topo. A maior parte das vezes a minha comunicação passa por coisas simples, que podem evitar que males maiores”, explicou, acrescentando depois que o importante para um defesa não é simplesmente que a equipa não sofra golos, é também impedir que o adversário ataque por completo.

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“No outro dia, no clube, alguém dizia: ‘Ah, impressionante, mais um jogo sem sofrer golos. E eu respondi que o mais importante foi que a outra equipa não conseguiu fazer um único remate à baliza. O que me satisfaz mais é o meu guarda-redes não ter de fazer uma única defesa. Sou um defesa, estou no campo para defender. Hoje em dia há a ideia de que os defesas têm de fazer muito mais. O meu foco foi sempre melhorar mas nunca me esqueci de que, antes de mais, sou um defesa. Se não for eu, quem mais vai ter orgulho em defender? Dá-me prazer fazer com que a outra equipa se sinta impotente”, atirou o internacional português.

Ora, esta quarta-feira, de forma natural e concordante com a indicação dada por Pep Guardiola, Rúben Dias era titular na visita ao Burnley, o 15.º classificado da Premier League. João Cancelo voltava ao onze depois de ser sido poupado na jornada anterior, contra o Sheffield United, assim como Sterling, John Stones, Mahrez e Rodri, que ocupavam os lugares que tinham sido de Ferrán Torres, Zinchenko, Phil Foden e Fernandinho. Bernardo Silva era novamente titular e Agüero continuava de fora, ainda a recuperar depois de ter estado infetado com a Covid-19. Depois da enorme goleada imposta pelo Manchester United ao Southampton esta terça-feira, o Manchester City precisava de ganhar para voltar a ficar com três pontos de vantagem na liderança da Premier League: uma vitória que, a acontecer, seria a 13.ª consecutiva em todas as competições, um número que confirma o bom momento dos citizens e uma clara velocidade de cruzeiro que levou o clube até ao primeiro lugar da classificação.

Numa noite muito fria em Burnley, cidade que fica cerca de 30 quilómetros a norte de Manchester, o City chegou ao intervalo a ganhar confortavelmente. Gabriel Jesus abriu o marcador logo nos instantes inicias, ao encostar de cabeça na recarga após um remate de Bernardo Silva, que apareceu na grande área na sequência de um desequilíbrio de Sterling na esquerda (3′): o avançado brasileiro marcou nas três últimas vezes em que foi titular e voltava a festejar depois de, no sábado, ter celebrado efusivamente a conquista da Libertadores por parte do Palmeiras de Abel Ferreira, o seu antigo clube. A equipa de Guardiola dominou por completo durante o primeiro quarto de hora, sem permitir qualquer espaço ao Burnley, mas tirou o pé do acelerador a partir daí. Recuou as linhas, espaçou mais os setores e deixou de realizar tantos movimentos de rotura, como o que deu origem ao golo — o conjunto de Sean Dyche aproveitou, principalmente com passes em profundidade, mas não conseguiu criar verdadeiras ocasiões de golo junto da baliza de Ederson à exceção de um lance em que Vydra acabou por ser apanhado em fora de jogo.

Antes do intervalo, o Manchester City acabou por conseguir aumentar a vantagem. Num dos tais movimentos de rotura entre linhas que escassearam na segunda metade da primeira parte, Gündoğan ofereceu-se a Mahrez e cruzou rasteiro já dentro da grande área; Sterling apareceu na pequena área e só precisou de encostar (38′). Depois de um primeiro tempo em que João Cancelo ficou perto de marcar em duas ocasiões — um remate forte que esbarrou em Ben Mee, outro que foi para as mãos de Nick Pope –, o City descia ao balneário com a vitória praticamente garantida.

A segunda parte abriu desde logo com uma enorme oportunidade para o Manchester City: Gündoğan fez um passe brilhante a partir do meio-campo que desmarcou Sterling na esquerda mas o avançado, totalmente isolado, permitiu a defesa de Nick Pope (50′). A equipa de Guardiola entrou claramente à procura do terceiro golo que acabaria com todas as dúvidas e conseguia combinar e criar lances mesmo a partir de um espaço muito curto, no último terço adversário e com vários oponentes pela frente. O City acelerava quando queria e como queria, Mahrez e Sterling estavam mais ativos do que na primeira parte e Bernardo continuava a recuar para ir buscar jogo, ocupando uma posição totalmente híbrida no relvado. Mahrez fez o terceiro golo, na sequência de uma assistência de Gabriel Jesus, mas o lance foi anulado por fora de jogo do argelino (57′).

Guardiola mexeu pela primeira vez à passagem da hora de jogo, ao trocar João Cancelo por Zinchenko, e o Manchester City adormeceu por completo a partida. A equipa de Guardiola limitou-se a trocar a bola durante longos períodos de tempo, a tentar chamar o Burnley ou encontrar espaços para chegar à grande área, e acabou por confirmar uma vitória tranquila — que não só foi a 13.ª consecutiva em todas as competições como segurou a liderança, com mais três pontos do que o Manchester United e ainda com menos um jogo. Gabriel Jesus voltou a marcar e continuou uma semana alegre em que começou a garantir a vitória contra o Sheffield United, no fim de semana, viu o Palmeiras conquistar a Libertadores e por isso ganhou uma aposta ao amigo e compatriota Neymar, figura do Santos, e abriu então o resultado desta quarta-feira contra o Burnley. O avançado brasileiro, que tem sido opção indiscutível no ataque face à ausência prolongada de Agüero, continua a mostrar serviço e não deixa que o Manchester City tenha demasiadas saudades do argentino.

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