A União Europeia aprovou na passada semana os incentivos dados à Tesla pelo Governo alemão, destinados a garantir que a fábrica europeia do construtor norte-americano de veículos eléctricos se instalaria no país.

Se é certo que a marca de Elon Musk via com bons olhos estar no maior e mais poderoso país europeu, próximo dos fornecedores mais conceituados, a realidade é que a Gigafactory não iria para Berlim se o Governo germânico não tivesse pago, pelo menos, 1000 milhões de euros, sob a forma de subsídios.

Após o anúncio da autorização por parte de Bruxelas, o ministro da Economia do estado de Brandemburgo, que inclui a zona de Berlim, declarou que “apenas vai suportar cerca de 10% do total dos incentivos”, com o resto a ser “desembolsado pelo Governo federal”.

Apesar desta quantia avultada, a construção da fábrica não se tem revelado isenta de dificuldades, com a oposição a chegar de todos os lados, dos ambientalistas que pretendiam evitar o abate das árvores aos protectores dos animais, que queriam privilegiar os lagartos e cobras que habitavam a mata.

Além das linhas de produção onde vão ser fabricados os Model 3 e Model Y, a Gigafactory vai incluir uma fábrica de baterias e um centro de design, do que resultará uma importante criação de empregos, bem como um não menos importante investimento por parte do construtor, que deverá ascender a 4000 milhões de euros, de acordo com a Deutsche Welle.

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