O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF), conhecido por Amadora-Sintra, anunciou esta quarta-feira que transferiu mais vinte doentes para hospitais no Grande Porto. Os pacientes já estão no Norte do país.

Ao que o Observador apurou junto de fonte hospitalar, 15 doentes estão no Hospital de São João e cinco no Hospital de Gaia. Pouco depois das 15h00, saíram os primeiros quatro doentes do HFF em direção ao Norte.

A transferência de doentes surge no dia em que o Hospital de Amadora-Sintra atingiu um novo máximo de internados com Covid-19. Neste momento, estão 368 pacientes hospitalizados e 37 encontram-se nas unidades de cuidados intensivos (UCI).

[Esta quarta-feira] atingimos o nosso máximo histórico de doentes internados. Dezoito destes doentes estão a ser operados a partir do Hospital de Luz, depois de terem sido transferidos na semana passada. […] A situação é mais confortável porque, dos 368, apenas 350 é que estão no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca”, disse fonte hospitalar à Agência Lusa.

A unidade de saúde tem recebido vários doentes Covid na última semana.

Amadora-Sintra continua sem receber doentes respiratórios em ambulâncias até às 08h00 desta quinta-feira

O Hospital Amadora-Sintra vai continuar sem receber doentes respiratórios em ambulâncias até às 08h00 desta quinta-feira, devido a uma sobrecarga no serviço de urgência específico para estes pacientes, disse esta quarta-feira à agência Lusa fonte hospitalar.

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O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca não está a receber doentes respiratórios de ambulância desde as 16h30 de terça-feira, na sequência de um pedido que fez ao CODU [Centro de Orientação de Doentes Urgentes] e que foi aceite até às 20h00 desta quarta-feira. No entanto, a administração do hospital garante que todos os que apareçam presencialmente nas urgências continuarão a ser atendidos. 

Contactada pela Lusa pelas 20h00, fonte do hospital disse ainda que a Área Dedicada a Doentes Respiratórios do Serviço de Urgência Geral continua sob pressão, uma vez que estes pacientes representam cerca de 40% do total de “episódios de urgência” registados.

Contudo, os CODU vão continuar a enviar doentes de ambulância para os serviços de urgência geral, obstetrícia e pediátrica. “Só a urgência respiratória está a ser desviada”, frisou fonte hospitalar.