O Conselho Superior da Magistratura (CMS) inclui todos os seus 17 membros na lista de prioridade de vacinação contra a Covid-19 enviada ao Ministério da Justiça, havendo no entanto alguns que recusam ser imunizados, escreve o jornal Público.

A lista inclui “juízes de maior exposição necessária e elementos dos órgãos de gestão da justiça, também com base em critérios de sujeição ao risco em virtude exposição pessoal necessária” e juízes dos Tribunais da Relação que fazem diligências presenciais, explicou este órgão de gestão e disciplina dos juízes ao Público. Para serem vacinados na primeira fase, foram sugeridos juízes da área criminal, de execução de penas, de família e menores e ainda de competência genérica, mas a task force que coordena o plano de vacinação retirou da lista os juízes de família e menores, que deverão ser inoculados apenas na segunda fase.

“Os elementos do CSM indicados integram esta segunda categoria, como integram elementos dos órgãos de gestão dos tribunais superiores e de primeira instância”, explicou ainda.

Há pelo menos um membro do CSM que não quer ser vacinados já: a vogal Inês Ferreira Leite, de 42 anos, por estar “fechada em casa” e entender que “há quem necessite mais.

A partir da passada segunda-feira, a vacinação contra a Covid-19 foi alargada a serviços essenciais, como profissionais de emergência pré-hospitalar, bombeiros, profissionais de serviços essenciais, forças de segurança e titulares de órgãos de soberania. Até aqui, os grupos prioritários da primeira fase do plano incluíam apenas profissionais de saúde envolvidos diretamente na prestação de cuidados a doentes, profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos, profissionais e residentes de lares e instituições similares e ainda profissionais e utentes da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

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