Uma semana após assumir a presidência dos Estados Unidos da América, Joe Biden, e a mulher, Jill, estiveram à conversa com a revista People, naquela que é a primeira entrevista do casal na Casa Branca. O Presidente e a primeira-dama dos EUA falaram do casamento de 43 anos, que “por milagre passou por muitos altos e baixos”, e abriram a cortina sobre os desafios que se seguem.

Questionados sobre se já se sentem em casa, Joe e Jill revelaram que a experiência de viver na Casa Branca “é surreal, mas confortável”.

“Nós estivemos aqui durante oito anos, mas não nesta parte da residência. Passámos muito tempo na Sala Oval e no gabinete com o Presidente [Obama]. Então o andar de cima [onde ficam os aposentos da família] é novo”, esclareceu o 46.º Presidente dos EUA.

Sobre a longa relação, o casal desvendou que o segredo está no apoio mútuo: “Todos dizem que o casamento é 50/50. Bem, às vezes, tem de ser 70/30. Graças a Deus, quando estou muito em baixo, [a Jill] ajuda-me, e quando ela está muito em baixo, eu ajudo-a. Temos sido o grande apoio um do outro”, explicou Joe Biden.

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“Tudo o que passamos juntos — os altos, os baixos e certamente a tragédia e a perda — é como aquela frase: ‘Às vezes as pessoas ficam mais fortes nos lugares mais difíceis’. É isso que nós tentamos alcançar”, retorquiu Jill, aludindo às várias tragédias pela qual a família Biden passou.

Um acidente trágico, a morte dos filhos e o pesadelo das drogas. Os dramas familiares de Joe Biden

Joe conheceu Jill depois de ter perdido a primeira mulher e a filha bebé num acidente de viação. “A Jill apareceu na minha vida numa altura muito importante e voltou a juntar a minha família. Ela foi a cola que juntou tudo e eu sabia que queria casar com ela pouco tempo depois de a conhecer”, recordou.

Desde que tomou posse como presidente há duas semanas, já assinou dezenas de ordens executivas sobre diversos assuntos, como a pandemia de Covid-19, a crise climática e os direitos das pessoas transgénero.

Sobre o futuro dos EUA para daqui a um ano, Biden afirmou: “Espero que tenhamos voltado ao normal no que se refere à Covid-19. (…) E que tenhamos realmente começado a fazer progressos na igualdade para todas as pessoas… para que possam ter empregos e oportunidades decentes”.