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300.º golo em 326 jogos, seis anos depois: os trintas trouxeram um Ronaldo ainda melhor (e a dar vitórias à Juventus)

Este artigo tem mais de 3 anos

Juventus venceu Roma e subiu ao terceiro lugar com mais um golo de Ronaldo, que reforçou estatuto de melhor marcador da Seria A e provou outra vez que está ainda mais letal com a idade (2-0).

Ronaldo inaugurou o marcador, teve os únicos remates enquadrados da Juventus e ainda acertou na trave na vitória frente à Juventus
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Ronaldo inaugurou o marcador, teve os únicos remates enquadrados da Juventus e ainda acertou na trave na vitória frente à Juventus

Ronaldo inaugurou o marcador, teve os únicos remates enquadrados da Juventus e ainda acertou na trave na vitória frente à Juventus

Os resultados não servem propriamente para explicar esse fenómeno mas Paulo Fonseca nunca teve vida facilitada desde que assumiu a Roma, mesmo cumprindo os objetivos tangíveis numa Serie A dominada pela Juventus e que teve equipas como Inter, AC Milan, Nápoles ou Lazio a crescerem para diminuir o fosso para o conjunto de Turim. Por isso, e mais uma vez, a eliminação na Taça de Itália frente ao Spezia colocou o lugar do português em xeque, com a informação adicional de que teria havido um confronto entre jogadores e treinador (não confirmado e que não existiu como foi escrito, sabe o Observador). A direção, essa, manteve a confiança em Fonseca. E Tiago Pinto, o outro português agora no conjunto transalpino, ratificou a decisão enquanto diretor desportivo.

22 golos em 23 jogos, oitavo bis da época, reviravolta com o Inter. Este é Ronaldo. E faz na sexta-feira 36 anos

Os resultados apareceram. Em jogos de loucos mas apareceram, no Olímpico de Roma, com Spezia (4-3, com dois golos nos descontos) e Hellas Verona (3-1, com três golos em menos de dez minutos antes do intervalo). E também a bonança no balneário regressou no único caso que mexia realmente na dinâmica da equipa: Edin Dzeko esteve a treinar à parte do grupo, o mercado fechou sem que rumasse ao Inter como foi equacionado por troca com Alexis Sanchéz, os adeptos deixaram uma mensagem logo a 1 de fevereiro (“Dzeko – Fonseca: agora lutem juntos pela nossa camisola”, dizia a tarja) e voltou aos treinos, podendo ser opção para a deslocação a Turim. Contas feitas, e apesar das supracitadas dúvidas, a Roma chegava à 21.ª jornada no terceiro lugar, a sete pontos da liderança do AC Milan e à frente de Juventus, Nápoles, Lazio ou Atalanta. Pelo menos no arranque da jornada.

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Do outro lado, os bianconeri já não tinham grande margem depois da surpreendente derrota caseira frente à Fiorentina no final de 2020 e pior ficaram com o desaire em Milão diante do Inter, onde a equipa de Antonio Conte foi superior a todos os níveis e podia até ter chegado a um resultado mais volumoso do que 2-0. No entanto, e a partir dessa fase, a Juventus só ganhou: na Supertaça, frente ao Nápoles; na Serie A, Bolonha, SPAL e Sampdória; na Taça, diante do Inter. E com a ajuda decisiva de Ronaldo, sobretudo nos encontros a eliminar ou decisivos, como aconteceu em Milão durante a semana com o avançado português a fazer a reviravolta com dois golos. Aos 36 anos, feitos esta sexta-feira, o capitão da Seleção está com a melhor média de golos/jogos em Turim.

36 anos de idade, incrível! Parece que tudo começou ontem mas esta foi uma jornada cheia de aventuras e histórias para recordar. A primeira bola, a primeira equipa, o primeiro golo… O tempo voa! (…) Dei sempre tudo o que podia e tentei sempre mostrar a minha melhor versão. Em troca recebi o vosso amor e a vossa admiração, presença e todo o apoio. E, por isso, nunca serei capaz de agradecer o suficiente, nada teria acontecido sem vocês. Hoje celebro o meu 36.º aniversário no 20.º ano de profissional. Desculpem, mas não posso prometer mais 20 anos disto. Só posso prometer que, enquanto continuar, nunca receberão menos do que 100% da minha parte”, escreveu Ronaldo.

“Desagradado com a substituição? Quando se sai numa partida como esta, é normal. O Cristiano sabe que é nosso ponto forte mas também que deve respirar para estar sempre no topo”, explicou na terça-feira Andrea Pirlo, a propósito da reação do português quando saiu aos 76′ para dar lugar a Morata. E esse bis, que o tornou no jogador com mais jogos a marcar dois golos esta temporada nas principais ligas, reabriu a luta por mais um recorde que se pensava impossível de atingir: igualar ou superar a barreira dos 100 golos pela Juventus em tantos ou menos jogos do que o antigo Bola de Ouro Omar Sivori (124) – ou seja teria de marcar 13 golos nos próximos 11 encontros da Vecchia Signora, uma média conseguida em dezembro mas que baixou depois em janeiro.

Este sábado, deu mais um passo. Mais do que isso, provou que a idade é apenas um número entre tantos outros que teima em bater semana após semana, ano após ano. E alcançou o 300.º golo a partir do momento em que fez 30 anos. Ou seja, e em seis anos, marcou 300 golos em 326 jogos; antes, desde a estreia pelo Sporting, tinha feito 463 golos em 718 jogos. Ronaldo continua sem conhecer a palavra limite e deu mais uma vitória à Juventus.

O fenómeno Ronaldo, desta vez a jogar com o apoio de Morata na frente, não tardou a decidir: marcou o primeiro golo do jogo logo aos 13′, numa grande jogada conduzida na esquerda por Alex Sandro com passe atrasado para Morata e assistência do espanhol para o remate de pé esquerdo do português ao ângulo inferior da baliza romana; acertou na trave pouco depois após nova assistência de Morata num lance onde quis depois ir confirmar no relógio do árbitro que a bola não tinha mesmo passado a linha de golo, naquela que ficou como imagem da partida; e ainda obrigou Pau López a uma defesa apertada, com o intervalo a chegar com 1-0 e a história a ser quase em exclusivo escrita pelo capitão da Seleção apesar das tentativas da Roma em ter outra acutilância na frente.

[Clique nas imagens para ver os golos do Juventus-Roma em vídeo]

No segundo tempo, Ronaldo teve menos bola, mesmo espaço e menor protagonismo entre uma melhoria da Roma também com as substituições que Paulo Fonseca foi promovendo (sobretudo Bruno Peres, Carles Pérez e Dzeko) mas que, apesar de um lance que ainda levou a bola à trave mas foi anulado e dois remates com perigo para boas defesas de Szczesny, colidiu contra uma Juventus que está agora a defender globalmente melhor em relação ao que se passava no início da temporada e viu o jogo sentenciado num autogolo, com Ibañez na área a querer tanto tirar o golo a Ronaldo que estava nas suas costas que desviou para a própria baliza (69′). Ainda assim, o número 7 da Juventus voltou aos golos na Serie A, reforçando o estatuto de melhor marcador da competição.

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