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45 minutos para a história: City arrasa em Anfield, afasta campeão do título e Liverpool bate recorde negativo na Premier

Este artigo tem mais de 3 anos

Depois do nulo ao intervalo, Manchester City ligou o rolo compressor em Anfield com Gündogan em destaque, aumentou vantagem na liderança e colocou Liverpool a bater recordes negativos (1-4).

Em condições normais, este seria um encontro pela liderança da Premier League. Porque, em condições normais, o Liverpool tinha ganho nas receções ao Burnley e ao Brighton. Não foi isso que aconteceu e, após 68 jogos seguidos em Anfield sem perder, numa série de quase três anos, os comandados de Jürgen Klopp tiveram logo dois desaires consecutivos entre vitórias fora com Tottenham e West Ham. Com isso, deixaram que se cavasse um fosso de sete pontos para o Manchester City, que tinha ainda um jogo em atraso. Agora era o tudo ou nada do campeão.

E se na última temporada a antecâmara daquele que se tornou o grande clássico do futebol inglês nas derradeiras épocas foi marcada por elogios e sinais de respeito, desta vez a chama começou nos próprios treinadores e numa ideia que colocou em confronto o germânico e Pep Guardiola. “O City teve duas semanas de descanso por causa da Covid-19. É um ano muito duro. Para algumas equipas é menos mas para nós é puxado”, atirou Klopp, que desde o arranque de 2020/21 tem vindo a criticar a densidade competitiva que tem feito baixas atrás de baixas na equipa mas que desta vez optou por comparar a realidade do Liverpool à do rival, falando do período em que os citizens não competiram devido a um surto e passando ao lado do atual momento menos conseguido da equipa com duas vitórias e três derrotas nos últimos oito jogos, o que retirou a liderança e colocou a equipa em quarto com apenas sete golos marcados e cinco partidas em que não conseguiu sequer marcar um golo.

“Ele está a arranjar desculpas. Quando te queixas e arranjas desculpas não podes seguir em frente. As desculpas são a pior coisa do mundo do futebol e do desporto”, respondeu Guardiola, que prometeu mesmo confrontar o seu homólogo a propósito dessas declarações. “Às vezes é difícil para os treinadores falar logo após os jogos. Cinco minutos, estás ainda acelerado por causa de um resultado bom ou mau… Não é fácil para nós. Mas quando estás relaxado na conferência de antevisão de um jogo e dizes algo somente para provocar… Nunca fiz isso ou talvez tenha feito uma ou duas vezes por um motivo excecional, mas nunca foi para provocar. O Jürgen [Klopp] tem de ver o calendário novamente. Tivemos a Covid-19, tivemos uma semana, jogamos com 14 jogadores em Stamford Bridge. Talvez esteja errado, tenham sido duas ou três semanas… Estou surpreendido, pensei que ele não era esse tipo de treinador, não esperava. Talvez tenha sido um mal-entendido”, salientou, num momento em que levava nove vitórias seguidas e apenas dois golos sofridos em 13 jogos desde a derrota com o Tottenham.

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Nove que passaram a dez, mesmo que com um golo sofrido cerca de 900 minutos depois: após uma primeira parte a zeros, o Manchester City teve 45 minutos de campeão que “atropelaram” o Liverpool, reforçaram a liderança na Premier League (até depois do empate na véspera do Manchester United com o Everton) e colocaram os reds a bater uma série de recordes negativos na sua história e no Campeonato. A começar desde logo pela pontuação: o conjunto de Klopp mantém os 40 pontos quando na temporada passada já tinha um total de… 67.

Ainda assim, e olhando para o que se passou na primeira parte, nada apontava para uma quebra tão grande: com Fabinho e Henderson de novo como centrais e a aposta em Curtis Jones no meio-campo, o Liverpool foi tendo mérito na forma como travou as transições vertiginosas de um Manchester City que irradia confiança no seu jogo mesmo não tendo a referência Kevin de Bruyne e criou duas grandes situações ainda na primeira meia hora por Sadio Mané (24′) e Firmino (29′), ainda que sem resultados práticos. No entanto, e entre essa boa resposta, a grande oportunidade até ao intervalo pertenceria aos visitantes, com Gündogan a desperdiçar um penálti por falta de Fabinho sobre Sterling com um remate tão forte e desenquadrado que foi parar à bancada (37′).

Depois, tudo mudou. E, entre a grande dose de mérito dos avançados do City, com muito demérito de uma defesa do Liverpool cada vez mais refém das suas ausências, sobretudo a de Van Dijk. A começar por todo o lance que originou o primeiro golo: corte defeituoso de Alexander-Arnold para os pés de Phil Foden, grande jogada de Sterling a deixar o lateral para trás antes de assistir Foden, remate para defesa de Alisson e recarga de Gündogan vindo de trás no centro da área para o 1-0 (49′). Os visitados tentaram reagir ainda que nem sempre da melhor forma, chegaram ao empate numa grande penalidade precipitada de Rúben Dias sobre Salah com conversão do castigo máximo pelo egípcio (63′), mas viram os citizens “acabar” com o jogo em menos de quatro minutos: na sequência de uma má reposição de bola de Alisson, Foden assistiu Gündogan para o 2-1 (73′) e, pouco depois, Bernardo Silva aproveitou novo erro do guarda-redes para dar a Sterling o 3-1. Phil Foden, com uma “bomba” na área após jogada individual descaído na direita, fechou as contas a sete minutos do final.

[Clique nas imagens para ver os golos do Liverpool-Manchester City em vídeo]

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