Um segundo caso de Covid-19 associado à variante genética da África do Sul foi detetado em Portugal, segundo dados do Instituto Nacional de Ricardo Jorge, que indicam que a circulação desta variante ainda “é limitada” no país.

“Foram detetados dois casos da variante associada à África do Sul, sendo que não se detetou nenhum desta variante na amostragem nacional do período de 10 a 19 de janeiro, o que sugere que a circulação desta variante é ainda limitada em Portugal”, refere o último relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 do INSA.

O primeiro caso identificado em Portugal desta nova variante foi detetado no dia 7 de janeiro. Tratava-se de um homem de 36 anos, natural de África do Sul, residente em Lisboa, que está dado como recuperado desde o dia 17.

No âmbito do “Estudo da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal”, o INSA já analisou até agora 3.261 sequências do genoma do vírus, obtidas de amostras colhidas em 71 laboratórios, hospitais e instituições do país, representando 235 concelhos do país.

Quanto à variante brasileira, conhecida como variante de Manaus, não foi até agora detectada em Portugal. Mas o Instituto Ricardo Jorge identificou cinco casos da variante P2, também detetada inicialmente no Brasil e associada a casos de reinfeção.

O laboratório faz ainda uma actualização sobre a estirpe britânica. Os dados confirmam que esta variante está dispersa por todo o território nacional, tendo sido detetada em 16 por cento da amostra entre 10 e 19 de janeiro.

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