O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), a Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) vão trabalhar num projeto europeu, designado PANDEM-2, para preparar respostas a uma futura pandemia, como consta no comunicado enviado às redações.

As soluções desenvolvidas no âmbito do PANDEM-2 vão permitir “simular múltiplos cenários e respostas possíveis, bem como formar gestores pandémicos a uma escala nacional e europeia”. As ferramentas desenvolvidas — para “uma resposta coerente e eficaz a uma próxima pandemia” — vão ainda permitir “melhorar o planeamento e a gestão de recursos essenciais, como camas de internamento, equipamentos de proteção individual (EPI) e vacinas”.

O INSA e a DGS vão debruçar-se sobretudo “na área dos sistemas de vigilância, do desenho da resposta pandémica e da formação e disseminação das soluções desenvolvidas”. Já ao INEM cabe “participar nas diversas fases deste projeto, nomeadamente no planeamento, implementação, simulação e treino de algumas das ferramentas desenvolvidas”.

No comunicado lê-se que, apesar da “resposta robusta” da União Europeia à atual pandemia, existem “oportunidades de melhoria”, no que à análise de dados em tempo real diz respeito, mas também na “partilha de informação entre os países e na adoção de políticas comuns e coerentes”.

O projeto tem início em fevereiro e vai desenvolver-se durante 24 meses (o financiamento total é de 9.75 milhões de euros, através do programa Horizonte 2020 da União Europeia para a investigação e inovação).

É liderado pela Universidade Nacional da Irlanda (Galway), sendo que do consórcio fazem parte líderes europeus nas áreas de saúde, segurança, defesa, microbiologia, comunicação, tecnologias da informação e gestão de emergência. “Entre os membros do Advisory Board contam-se a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doença (ECDC).”

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