Depois de ter pedido a intervenção das autoridades no seguimento das ameaças de morte a Luís Godinho e família e da divulgação em alguns grupos das redes sociais de contactos de árbitros, o Conselho de Arbitragem não deixou passar a avaliação muito crítica de Jorge Coroado à atuação do juiz eborense no Sp. Braga-FC Porto.

Conselho de Arbitragem pede intervenção da polícia após ameaças de morte a Luís Godinho e contactos de árbitros nas redes sociais

“Hélder Malheiro foi para a jarra depois do Bessa [Boavista-Gil Vicente, a contar para o Campeonato]. Para este [Luís Godinho], o sítio adequado é a ETAR. De preferência, na foz de um rio”, escreveu o ex-árbitro internacional na apreciação global na coluna do jornal O Jogo. Entre outros lances abordados, Jorge Coroado considerou a expulsão de Luis Díaz “uma aberração incrível”, que Ricardo Esgaio também devia ter visto vermelho direto no lance em que Uribe foi expulso já nos descontos e que o golo do empate “nasce de uma jogada em que o assistente assinala fora de jogo e o árbitro recusa, um fora de jogo que, na TV, parece existir”.

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[Ouça aqui a análise do antigo árbitro Pedro Henriques no Sem Falta da Rádio Observador]

“Não acho, tenho a certeza: Luis Díaz foi mal expulso”. Nota muito negativa na Pedreira

De acordo com o jornal Record, o Conselho de Arbitragem da Federação enviou um email a Luciano Gonçalves, presidente da APAF, no sentido de propor ao órgão que inicie o processo junto da Assembleia Geral da Federação para retirar a Jorge Coroado o estatuto de sócio de mérito da Federação após essas considerações.

No texto enviado à APAF, o Conselho de Arbitragem justifica esse pedido com o incitamento à violência feito nas palavras de análise de Jorge Coroado, adensado pelo facto de surgirem num meio de comunicação social.