O Comando Territorial da GNR da Guarda tem a funcionar sistemas de videoporteiro em oitos postos territoriais que estão com horário de atendimento reduzido, para assegurar “uma pronta resposta às solicitações dos cidadãos”, foi anunciado.

A GNR instalou, desde junho de 2017, sistemas de videoporteiro à entrada dos postos territoriais de Miuzela (no concelho de Almeida), Soito (Sabugal), Freixedas e Pínzio, (Pinhel), Freixo de Numão (Vila Nova de Foz Côa), Gonçalo (Guarda) e em Loriga e Paranhos da Beira (Seia).

Os equipamentos de recolha de som e de imagem dispõem “de um sistema bidirecional de voz e unidirecional de imagem, em que o cidadão contacta e fala com o operador (clicando num botão devidamente identificado), que por sua vez o consegue visualizar e corresponder às suas solicitações, podendo verificar visualmente as condições em que se encontra através de um monitor existente na Sala de Situação do Comando Territorial da Guarda, garantindo a proximidade ao cidadão”, explicou a GNR à agência Lusa.

Segundo a fonte, “a vantagem deste sistema é a grande eficácia e independência total de outros sistemas/entidades externas, uma vez que se encontra permanentemente ligado à rede interna” e permite “a interação imediata do cidadão com um militar da GNR”. Trata-se de uma medida “compensatória ao horário de atendimento reduzido que existe em alguns postos, permitindo garantir permanentemente uma pronta resposta às solicitações dos cidadãos que se dirijam àquelas instalações”, acrescenta.

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A GNR adiantou também à Lusa que na área do Comando Territorial da Guarda, “foi temporariamente suspensa a atividade em nove postos de atendimento reduzido (PAR), designadamente: Freixedas, Freixo de Numão, Miuzela, Pínzio e Vila Nova de Tázem [Gouveia] com suspensão diária; e Loriga, Paranhos da Beira, Soito e Vila Franca das Naves [Trancoso], com suspensão apenas ao fim de semana”.

Esta medida permitiu a transferência temporária de 47 militares para os postos Sede de Agrupamento”, acrescenta.

Segundo a GNR, a suspensão temporária da atividade de alguns postos territoriais, “os quais já funcionavam em Regime de Atendimento Reduzido, teve como pressuposto as circunstâncias particulares e excecionais que o país atravessa [devido à pandemia causada pela covid-19], em especial a reposição do controlo de fronteiras terrestres, tarefa essa com forte empenhamento da Guarda Nacional Republicana”.

Assim, a Guarda [GNR] considerou operacionalmente vantajoso adotar esta medida temporária, à semelhança do que já ocorreu na fase inicial da pandemia, a qual permite alocar um maior número de militares para o serviço operacional, nomeadamente para o controlo da fronteira terrestre, sublinhando-se que a mesma apenas vigorará enquanto se afigurar absolutamente necessário, retomando a situação de normalidade logo que possível”, remata.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.355.410 mortos no mundo, resultantes de mais de 107,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.Em Portugal, morreram 14.885 pessoas dos 778.369 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.