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No dia em que Insigne antecipou o S. Valentim, a Juventus escorregou e ficou encalhada

Este artigo tem mais de 3 anos

Juventus vencia há três jogos e parecia estar em plena retoma. Insigne antecipou o S. Valentim, Nápoles ganhou, Ronaldo não marcou e a equipa de Pirlo escorregou antes da visita ao FC Porto (1-0).

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O jogador português foi titular e cumpriu os 90 minutos mas não conseguiu marcar

AFP via Getty Images

O jogador português foi titular e cumpriu os 90 minutos mas não conseguiu marcar

AFP via Getty Images

Cristiano Ronaldo tem tantos registos e recordes que, por vezes, é complicado acompanhar todos. Não existe consenso sobre o facto de ser já o maior goleador de sempre, acima de Pelé e de Josef Bican, não existiu consenso sobre qual foi efetivamente o jogo 1.000 da carreira e parece que só o facto de se ir tornar o jogador com mais golos pela seleção, quando ultrapassar o registo de Ali Daei, vai ser verdadeiramente consensual. Ainda assim, esta semana, surgiu mais um número na atmosfera de Ronaldo — que não está propriamente relacionado com os relvados, os golos ou os jogos.

Na última semana, o jogador português chegou aos 500 milhões de seguidores na globalidade das principais redes sociais — Facebook, Instagram e Twitter –, algo que o torna não só a pessoa mais acompanhada de sempre na internet como também a primeira, em todos os quadrantes, a atingir estes números. Uma história que vale o que vale e que é claramente uma história do século XXI: mas que não deixa de demonstrar a dimensão estratosférica de Cristiano Ronaldo. Uma dimensão que nos últimos dias foi também comentada por Federico Chiesa, colega de equipa do português, que se desfez em elogios ao número 7 da Juventus.

“É o mais forte de todos. Para mim é um símbolo, sempre o admirei. Ele é muito forte mas também é forte fora de campo. Na minha opinião, é o maior de todos os tempos. Alguém que marcou mais de 700 golos, não se pode dizer o contrário”, disse o italiano em entrevista ao Tuttosport, onde garantiu ainda estar a viver “um sonho” por representar o clube de Turim. Este sábado, ambos eram titulares na visita da Juventus ao Nápoles — a primeira visita de Cristiano Ronaldo ao estádio napolitano desde que este foi rebatizado com o nome de Diego Armando Maradona.

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Ainda sem Dybala — que apesar de estar lesionado recebeu esta semana uma mensagem de apoio de James Harden, jogador da NBA e dos Brooklyn Nets –, Andrea Pirlo lançava Rabiot, Bentancur e Bernardeschi no espaço intermédio, em conjunto com Chiesa, e a habitual dupla ofensiva formada por Ronaldo e Morata. McKennie e Kulusevski, dois dos jogadores mais utilizados pelos bianconeri esta temporada, começavam no banco, Ramsey e Arthur não estavam nos convocados e o veterano Chiellini era titular no centro da defesa para realizar o jogo 400 da carreira na Serie A. Mas para além de ser um enorme Clássico do futebol italiano e de recordar o desafio que não aconteceu na primeira volta, quando o Nápoles não entrou em campo devido a um surto de Covid-19 que o impediu de viajar para Turim e perdeu por falta de comparência, o encontro desde sábado colocava frente a frente, novamente, dois dos nomes mais importantes da Serie A nos últimos 20 anos.

Gennaro Gattuso, treinador do Nápoles, e Andrea Pirlo, treinador da Juventus, defrontavam-se pela segunda vez na nova fase da vida de ambos, depois do encontro recente na Supertaça. Juntos, naquela que já parece de facto ser outra vida, formaram uma dupla de meio-campo invejável, tanto no AC Milan como na seleção italiana — a raça de Gattuso aliava-se à classe de Pirlo com enorme perfeição e ambos parecem ser figuras e símbolos de um tipo de jogadores que já não existe, entre o ‘6’ puro e o regista criativo. Mas nem a amizade de décadas retirava a assertividade e a vontade de ganhar de cada um: nem mesmo o mau momento que Gattuso vive em Nápoles e que, segundo a imprensa italiana, podia levar a um despedimento se o resultado não fosse mais favorável contra a Juventus.

“Faz parte do nosso trabalho e pode acontecer que seja despedido. No entanto, como sempre, temos de fazer o nosso melhor. Pode acontecer a qualquer um ter maus momentos. Lamento a situação do Rino [Gattuso] mas já tenho problemas suficientes com que me preocupar e nós preparámo-nos para vencer. Olhamos acima de tudo para nós próprios, não olhamos para as equipas que já defrontámos mas sim para aquelas que vamos defrontar. O objetivo é ir a Nápoles buscar os três pontos e não afastá-los da luta pelo título”, disse Pirlo na antecâmara da partida.

Em clara retoma e recuperação nesta fase da temporada, assente em três vitórias consecutivas para a Serie A e a tentar a aproximação ao AC Milan e ao Inter Milão, a Juventus começou melhor, com mais aproximações à baliza adversária e maior presença no meio-campo contrário. O Nápoles respondia sem grande urgência, normalmente com passes verticais e a aposta na profundidade, e parecia que qualquer aceleração da equipa de Gattuso deixava a Juventus com alguma instabilidade no setor defensivo. Chiesa não estava a conseguir desequilibrar, não tanto por demérito do italiano mas por mérito do lateral Di Lorenzo, e a bola raramente chegava com qualidade a Ronaldo e Morata. O momento que marcou a primeira parte, porém, estava reservado para a meia-hora.

Chiellini, no dia especial do tal jogo 400 na Serie A, acertou com a mão na cara de Rrahmani numa disputa pelo ar e o árbitro da partida acabou por assinalar grande penalidade depois de analisar as imagens do VAR. Na conversão, Insigne não falhou e abriu o marcador (31′), festejando ao mostrar uma camisola onde se lia uma mensagem para a namorada: “Feliz São Valentim, meu amor”. O Nápoles foi para o intervalo a ganhar pela margem mínima e Pirlo, no arranque da segunda parte, trocou Cuadrado por Alex Sandro.

A dinâmica da segunda parte foi a expectável — a Juventus a ir atrás do prejuízo, a encostar totalmente o Nápoles às cordas e a procurar, por todas as vias, chegar ao empate. A equipa de Pirlo mostrava-se naturalmente mais solidária, entre transições defensivas e ofensivas, conquistava metros à medida que os minutos passavam, com o conjunto napolitano a oferecer toda a iniciativa aos bianconeri para resguardar por completo a valiosa vantagem. À passagem da hora de jogo, a Juventus criou os momentos mais perigosos da partida, com Chiesa a obrigar Meret a uma grande defesa (57′) e Morata a ver um golo ser anulado por fora de jogo (61′). O treinador respondeu a esse período mais pressionante com a entrada de McKennie para o lugar de Bernardeschi e Gattuso mexeu pela primeira vez com uma dupla alteração, ao trocar Zielinski e Politano por Elmas e Fabián Ruiz.

A lógica manteve-se até ao fim, com Kulusevski a entrar ainda para o lugar de Bentancur e o guarda-redes Meret a assinar diversas intervenções assinaláveis, e a Juventus não conseguiu marcar. Na antecâmara da visita ao FC Porto, nos oitavos de final da Liga dos Campeões, a equipa de Cristiano Ronaldo escorregou em Nápoles, voltou a sofrer e a perder golos três jogos depois e arrisca agora ficar a oito pontos do Inter Milão e a dez do líder AC Milan — para além de o conjunto de Gattuso encurtou para apenas dois pontos a distância para os bianconeri.

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