Joseph Ducklo, porta-voz de Joe Biden, anunciou a sua demissão na noite de sábado, depois de ter intimidado uma jornalista da publicação norte-americana Politico se esta publicasse uma notícia sobre a sua relação com outra jornalista.

“Não tenho palavras para expressar o meu arrependimento, embaraço e nojo pelo meu comportamento”, escreveu Joseph Ducklo, num texto publicado na rede social Twitter.

“Usei uma linguagem que nenhuma mulher devia ouvir de ninguém, especialmente numa situação em que estava apenas a tentar fazer o seu trabalho”, afirmou Ducklo, que terminou a sua declaração com um lamento por ter “desiludido” o Presidente Biden e com a promessa de “tentar reconquistar a confiança” dos seus colegas e amigos.

A jornalista em causa, Talma Palmeri, preparava-se para escrever sobre o romance entre Ducklo e a jornalista Alexi McCammond, do site de notícias Axios. Para tentar travar a publicação da notícia, Ducklo telefonou a Palmeri e ameaçou “destruir” a repórter do Politico se a informação fosse tornada pública, acusando-a ainda de ter “ciúmes” do casal.

A direção do Politico exigiu um pedido de desculpas do departamento de comunicação da Casa Branca, que reconheceu que a atitude de TJ Ducklo, como é conhecido, tinha sido “reprovável”, apresentando um pedido de desculpas.

Na sexta-feira, o caso acabaria por ser revelado pela Vanity Fair. Num primeiro momento, Ducklo foi suspenso sem direito a salário por uma semana, mas as repercussões do episódio tornaram inevitável a saída do agora ex-porta-voz de Biden,

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