A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, classificou a nomeação da nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala para liderar a Organização Mundial de Comércio como um “momento histórico para o mundo inteiro”, garantindo o “apoio da Europa”.

Parabéns Ngozi Okonjo-Iweala. Este é um momento histórico para o mundo inteiro”, escreveu Ursula von der Leyen, numa reação publicada na rede social Twitter.

Apontando estar “muito contente por ver uma mulher africana à frente da Organização Mundial de Comércio (OMC)”, a líder do executivo comunitário garantiu que “a Europa a apoia totalmente”. “Apoiamos a reforma da OMC e ajudá-lo-emos a proteger o sistema comercial multilateral baseado em regras”, adiantou Ursula von der Leyen.

A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala foi nomeada para chefiar a OMC, tornando-se a primeira mulher e a primeira a africana a liderar a organização.

Os membros da OMC acabam de aceitar nomear Ngozi Okonjo-Iweala como próxima diretora-geral da OMC. A decisão foi tomada por consenso durante uma reunião especial do Conselho Geral realizada”, indicou a organização poucos minutos após o início do encontro.

A responsável vai assumir funções no dia 01 de março e o seu mandato, que pode ser renovado, expira em 31 de agosto de 2025. Através de uma declaração divulgada à imprensa em Bruxelas, o vice-presidente executivo da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis disse que a UE “congratula-se com a decisão tomada pelos membros da OMC”.

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“Ngozi Okonjo-Iweala irá desbravar novos caminhos como a primeira mulher e primeira africana a ocupar este cargo“, acrescentou o responsável letão. Lembrando ter apoiado a candidatura da nigeriana desde o início, Valdis Dombrovskis adiantou que “a UE espera agora trabalhar em estreita colaboração com ela para conduzir a tão necessária reforma da instituição”.

A OMC precisa de ser reformulada com regras atualizadas adequadas ao mundo, centrando-se nas transformações sustentáveis e digitais da economia global”, concluiu.

Segundo Valdis Dombrovskis, na próxima quinta-feira, a UE vai apresentar um “plano detalhado” sobre a reforma da OMC, documento que servirá de base para o diálogo no seio da organização.