O Alto Comissariado para a Covid-19 na Guiné-Bissau afirmou esta segunda-feira que estão a circular no país as variante inglesa e sul-africana do novo coronavírus.

As variantes de Inglaterra e em menos proporção da África do Sul estão a circular na Guiné-Bissau. São variantes mais contagiosas e causam doenças mais graves”, afirmou Magda Robalo, alta comissária para a Covid-19, no balanço semanal sobre a pandemia provocada pelo novo coronavírus.

A confirmação foi feita através do estudo de sequenciação do genoma do vírus SARS-Cov-2, elaborado pelo laboratório do Instituo Piaget.

Segundo o professor Aladje Balde, do Instituto Piaget, o estudo foi feito com base em amostras recolhidas entre 15 de janeiro e 05 de fevereiro e revelou que a variante inglesa está a circular, bem como a da África do Sul, mas esta em menor quantidade.

Esta confirmação é um passo muito importante no combate ao vírus”, salientou o representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) em Bissau, Jean Marie Kipela, por causa da vacina que será administrada no país.

Em relação ao balanço semanal da pandemia, Magda Robalo precisou que há 408 casos ativos e um total acumulado de 2.924 casos de infeção pelo novo coronavírus e 46 mortes associadas à Covid-19 no país.

Na sequência do aumento de casos que se tem registado desde o início do ano, o Governo guineense decidiu decretar o estado de calamidade até 23 de fevereiro, encerrar os estabelecimentos escolares até à mesma data e cancelar as celebrações do carnaval.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.400.543 mortos no mundo, resultantes de mais de 108,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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