888kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Bernardo joga, Bernardo assiste, Bernardo marca – e o City de Bernardo já tem dez pontos de avanço na Premier

Este artigo tem mais de 3 anos

Era uma das deslocações mais difíceis, acabou por ser mais do mesmo: Manchester City vence Everton, soma 17.ª vitória seguida e tem dez pontos de avanço na Premier com Bernardo Silva em foco (1-3).

Bernardo Silva marcou o quarto golo da temporada, todos nas últimas cinco semanas em que o Manchester City prolongou série que vai nas 17 vitórias consecutivas
i

Bernardo Silva marcou o quarto golo da temporada, todos nas últimas cinco semanas em que o Manchester City prolongou série que vai nas 17 vitórias consecutivas

Robbie Jay Barratt - AMA

Bernardo Silva marcou o quarto golo da temporada, todos nas últimas cinco semanas em que o Manchester City prolongou série que vai nas 17 vitórias consecutivas

Robbie Jay Barratt - AMA

Um empate em casa com o modesto WBA, uma vitória pela margem mínima em Southampton. Algures a meio de dezembro, o Manchester City conseguiu reentrar nos lugares europeus da Premier League após um arranque feito de forma titubeante e aos ziguezagues com tantos triunfos como igualdades e duas derrotas pesadas no resultado e na exibição com Leicester e Tottenham que levantaram muitas dúvidas sobre a capacidade da equipa de Guardiola para lutar pela reconquista do título perdido para o Liverpool na última época. O que ninguém esperava era que os dois jogos, separados apenas por quatro dias, seriam ao mesmo tempo as perguntas e as respostas para a redenção que se seguiria – se nos primeiros 12 jogos os citizens ganharam apenas cinco, chegavam ao final de nova série de 12 jogos com a possibilidade de alcançar um caminho 100% vitorioso, reforçando a liderança da prova.

No jogo em que Bernardo Silva foi um verdadeiro diplomata, Gündoğan continuou a ser um mercenário: e Mourinho caiu derrotado

O que mudou então? Contra o WBA, o City voltou a ter aquilo que sempre quis evitar: 77% de posse sem saber muitas vezes o que fazer com a bola, 26 remates para apenas um golo, 13 cantos com resultado nulo, (mais) um golo sofrido por erros individuais, neste caso uma infelicidade de Rúben Dias com um autogolo. A seguir, contra o Southampton, houve outro City. Com apenas 52% de posse, só com 11 remates, tendo os mesmos cantos do que o adversário (seis) e mais faltas (11-9). Entre muito sofrimento perante a pressão dos saints, a equipa de Manchester segurou os três pontos e quebrou a série de dois empates, porque antes não tinha passado do nulo no dérbi com o United. Mais do que isso, começou a caminhada para uma subida a pique. De forma e na classificação.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Evolução 1: antes deste encontro em Liverpool diante do Everton, que serviria para acertar calendário depois do adiamento pelos casos de Covid-19 no plantel, o Manchester City tinha sofrido apenas dois golos em 11 encontros, não apenas por mérito da defesa e de um eixo recuado de betão formado por Rúben Dias e John Stones mas pelo que a equipa começou a conseguir fazer no seu todo sem bola. Evolução 2: a eficácia na finalização aumentou mas a equipa tornou-se sobretudo realista, percebendo que quando não dava para mais o importante era segurar o avanço que conseguira anteriormente (ainda assim, média de 2.2 golos/jogo). Evolução 3: como o coletivo passou a funcionar muito melhor, a equipa deixou de estar dependente apenas da inspiração de Kevin de Bruyne, a ponto de ter jogado os últimos encontros sem o belga e mantido a série de triunfos seguidos com Gündogan em principal destaque entre outros destaques em crescendo como Bernardo Silva, Sterling, Rodri ou João Cancelo.

Com sete pontos de avanço e um jogo em atraso, essa distância poderia passar para dez num ciclo de três semanas onde terá ainda pela frente Arsenal (fora), West Ham (casa) e Manchester United (casa) com Liga dos Campeões (B. Mönchengladbach) pelo meio. Passando este ciclo de forma “ilesa”, o passo para chegar ao título seria gigante mas antes encontraria um Everton irregular, capaz de empatar em Old Trafford a três, de ganhar ao Tottenham para a Taça de Inglaterra por 5-4 e de perder em casa com o Fulham, mas sempre complicado. Era complicado, tornou-se apenas mais um: na 12.ª vitória seguida no Campeonato e 17.ª em todas as competições, a única “notícia” foi mesmo o golo sofrido no triunfo por 3-1 que teve Bernardo Silva como melhor em campo a marcar, a assistir e a jogar, a par de Rúben Dias sólido e um João Cancelo cada vez mais evoluído.

E o encontro começou mesmo com os portugueses do City a ficarem muito perto do golo: primeiro foi João Cancelo, que voltou à lateral esquerda, a arriscar o remate de fora da área de pé direito (2′); depois foi Bernardo Silva, também de meia distância mas de pé esquerdo, a visar a baliza do Everton (7′). Pickford ia dando conta do recado mas o encontro estava inclinado para o meio-campo dos toffees, que viam os visitantes a serem os únicos com remates e uma posse de 81%. Esse domínio acabou por trazer o golo pouco depois da meia hora, com Phil Foden a aproveitar um corte incompleto na área para rematar de pé direito para o 1-0 (32′), mas, quando se pensava que tinha chegado o momento que marcaria em definitivo o encontro, o Everton conseguiu reagir, foi bem mais intenso no seu jogo, teve outra capacidade de manter a posse e chegou mesmo ao empate com alguma sorte à mistura, na sequência de um remate que bateu depois na coxa de Richarlison e foi para a baliza (37′).

[Clique nas imagens para ver os golos do Everton-Manchester City em vídeo]

Apesar dessa quebra no último quarto de hora da primeira parte, Guardiola manteve-se fiel ao onze inicial que esta noite contou com Gabriel Jesus no eixo ofensivo a par de Sterling e Mahrez, fez pequenas alterações de posição e de movimentos, voltou a recuperar o controlo da posse, criou mais algumas oportunidades ou falhadas ou defendidas por Pickford mas voltou mesmo para a frente do marcador, com Bernardo Silva a fazer a diagonal curta para dentro, a assistir Mahrez e o argelino a rematar em arco ao ângulo inferior para o 2-1 (63′). E o espectáculo do esquerdino português ainda não tinha chegado ao fim, fechando as contas com um remate de pé esquerdo de fora da área que Pickford ainda conseguiu tocar mas não o suficiente para desviar da baliza (77′).

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.