A assinatura do Programa Estratégico de Cooperação (PEC) entre Portugal e São Tomé e Príncipe, avaliado em 55 milhões de euros, ainda não tem previsão, afirmou o novo embaixador português em São Tomé. O diplomata explicou que o governo são-tomense só agora enviou a sua proposta para este programa para apreciação das autoridades portuguesas.

A proposta da parte são-tomense foi recentemente apresentada, Portugal irá analisar e, subsequentemente, em conjunto com a parte são-tomense, certamente tomaremos a decisão que será de interesse mútuo para os dois países“, disse Rui Fernando do Carmo, que esta quarta-feira apresentou as cartas credenciais ao Presidente de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho.

Em declarações à imprensa, o diplomata reiterou “a excelência das relações entre Portugal e São Tomé e Príncipe” e garantiu que Portugal “continuará empenhado em colaborar em todos os domínios com o Governo” são-tomense. Rui Fernando do Carmo reconheceu que “a pandemia afeta a vida nos dois países”, reafirmando, contudo, que Lisboa “tudo fará para ajudar a ultrapassar esta fase, retomar os contactos e aprofundar a cooperação entre os dois povos“.

O novo diplomata referiu que o Governo português está “em estreito contacto” com as autoridades de São Tomé.

Avaliaremos oportunamente quais são as áreas em que podemos reforçar a cooperação que tem vindo a ser estabelecida”, disse, salientando que “obviamente numa situação de pandemia a área da saúde é aquela que chamará a atenção” das autoridades.

Quanto à mobilidade dos cidadãos entre os dois países, Rui Fernando do Carmo lamentou: “Neste momento não podemos fazer nenhuma previsão em matéria de retoma da normal concessão de vistos“, referiu.

Justificou o facto com as “restrições à mobilidade que estão em vigor em todos os países”, pelo que “quando a pandemia estiver mais controlada e houver um aligeiramento das restrições em todos os países, será possível pensar em retomar” a atribuição de vistos aos cidadãos são-tomenses.

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