O pequeno SUV da Hyundai, que surgiu inicialmente em 2017, aparece agora com novos argumentos, por fora e por dentro. Tão importante quanto as alterações estéticas é o reforço do equipamento, tanto de ajudas à condução como de entretenimento, para o que contribui a maior conectividade. Mas igualmente de assinalar é o reforço das motorizações que, recorrendo à electrificação, são agora mais eficientes, poupando a carteira e o ambiente.
As alterações estéticas saltam à vista, com novos pára-choques à frente e atrás com novo desenho, que conferem ao Kauai mais 4 cm de comprimento. Na traseira os farolins são mais rasgados e, à frente, os faróis exibem um novo desenho, o que em conjunto com a nova frente e a sua grelha mais larga fazem o SUV parecer mais largo e atraente.

Lá dentro surge agora um painel de instrumentos digital com 10,25 polegadas e um ecrã central de onde é possível controlar uma série de funções. O sistema Bluelink permite que o condutor consiga, através da aplicação myHyundai, programar o sistema de navegação, trancar ou destrancar as portas, agendar as recargas (na versão eléctrica) e optar pela melhor solução para aquele último quilómetro rumo ao destino, seja ele o escritório ou o restaurante. As ligações ao smartphone estão mais facilitadas pela conexão wireless ao Android Auto ou ao Apple CarPlay.
O Hyundai Kauai vai oferecer, a partir do segundo trimestre, a conhecida versão 100% eléctrica, mas já com a nova carroçaria, com a novidade de, também na segunda metade do ano, estar prevista a chegada da versão Kauai N, o desportivo da gama, que promete extrair 198 cv do seu motor 1.6 T-GDi.
Até lá o SUV da Hyundai vai viver da versão diesel, com o motor 1.6 CRDi com 136 cv, que agora é ajudado por um sistema mild hybrid a 48V que reduz umas décimas ao consumo ao garantir a função coasting, que desliga o motor quando o condutor retira a pressão do acelerador. Esta versão é proposta por valores que oscilam entre 31 e 33 mil euros, dependendo do nível de equipamento.
A versão mais acessível do Kauai em Portugal, que representa hoje 65% das vendas e com tendência para aumentar, é a que recorre ao motor 1.0 turbo de três cilindros com 120 cv. Apesar desta unidade poder ser igualmente proposta com sistema mild hybrid a 48V, a marca optou por minimizar o preço e avançar com o 1.0 T-GDi não electrificado, que assim é proposto por preços que variam entre 22 e 24 mil euros.