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Número de mortos por Covid-19 é o mais baixo de 2021. Nunca houve tantos doentes a deixar o hospital como nesta semana

Este artigo tem mais de 3 anos

Houve menos casos na semana toda do que havia, por dia, no final de janeiro. Internamentos voltam a subir ao fim de cinco dias a descer. Desde 5 de janeiro que valor de casos ativos não era tão baixo.

Portugal está perto de atingir a linha das 16 mil mortes desde o início da pandemia
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Portugal está perto de atingir a linha das 16 mil mortes desde o início da pandemia

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Portugal está perto de atingir a linha das 16 mil mortes desde o início da pandemia

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

O número de novos mortos registado este domingo, de mais 65 vítimas mortais, é o mais baixo do ano de 2021, revela o boletim da Direção-Geral da Saúde. No dia 1 de janeiro foram registadas 66 novas mortes — e esse tinha sido o valor mais baixo até agora. Assim, é preciso recuar a 28 de dezembro, quando foram registadas 58 mortes, para encontrar um valor mais baixo do que o registado esta domingo.

É também preciso recuar ao final do ano passado para encontrar uma semana com um valor médio de mortes diárias mais baixo do que o registado esta semana. Desde 28 de dezembro a 3 de janeiro que não havia uma semana com valores tão baixos — nessa semana houve, em média, 71 mortes por dia. Já na que terminou, de 15 a 21 de janeiro, esse valor foi de 92. Comparando com a semana de 25 a 31 de janeiro, houve três vezes menos mortes por dia: nessa altura, morriam, em média, 288 por dia.

Apesar da redução de mortes que se tem vindo a verificar, Portugal está perto de atingir a linha das 16 mil mortes desde o início da pandemia. Com os novos 65 óbitos, o total acumulado passa a ser de 15.962. Também está perto de atingir a linha dos 800 mil infetados desde março do ano passado. Este domingo foram registados 1.186 novos casos, fazendo subir para 797.525 o número total de pessoas que já ficaram infetadas em Portugal.

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Houve menos casos na semana toda do que havia, por dia, no final de janeiro

Ainda assim, o número de casos diários está a descer há quatro dias consecutivos. Desde 11 de outubro, há quatro meses e meio, que não havia um número tão baixo de novas infeções diárias. Aliás, também desde a semana de 5 a 11 de outubro não se registava uma semana com tão poucos casos diários em média: nessa semana havia 1.073 novos casos, em média, por dia, e atualmente esse valor é de 1.681.

Há outro indicador que parece mostrar que o confinamento está a ter resultados: houve menos casos em toda esta semana do que havia, por dia, no final de janeiro. Isto é, esta semana, no total, houve mais 11.769 pessoas a ficar infetadas. Mas na semana de 18 a 24 de janeiro e na de 25 a 31 de janeiro esse era quase o valor de pessoas que ficava infetada por dia: respetivamente, 12.341 casos diários e 12.047, em média.

Internamentos voltam a subir ao fim de cinco dias a descer. Intensivos descem

Depois de cinco dias a descer, o número de internamentos voltou a subir. Há mais 32 pessoas internadas com Covid-19, fazendo subir o total de internamentos para 3.316. Em contrapartida, o número de pessoas em cuidados intensivos desceu: há menos 18 pessoas nestas unidades. Estão agora 638 doentes internados.

Apesar da subida deste domingo, esta semana registou-se um recorde de descida dos números de internados: de 25 a 31 de janeiro, houve uma redução de 1.510 doentes a ocupar camas — um número que na semana passada tinha sido de 1.422. O mesmo se verifica com o número de casos em unidades de cuidados intensivos: há menos 157 internadas do que havia no início da semana — mais do dobro da descida da semana passada que foi inferior a 70.

Ainda assim, há que ter em conta que o facto de o número de internamentos descer não significa que os doentes tenham todos recuperado — uma parte deles terá morrido da doença.

Desde 5 de janeiro que o número de casos ativos não era tão baixo

É preciso recuar a 5 de janeiro, quando havia 80.183 casos ativos, para encontrar um número mais baixo do que o registado este domingo. O número de casos ativos está há 21 dias a descer consecutivamente e está agora nos 82.341, menos 1.185 do que no dia anterior. No inicio do mês esse número era mais do dobro: havia 179.180 casos ativos a 1 de fevereiro em todo o país. Isto significa que, em 21 dias de fevereiro, houve menos 99.282 casos ativos — uma descida mais de 50%, nomeadamente de 54,7%.

Mais 2.306 pessoas recuperaram da doença nas últimas 24 horas, fazendo subir para 699.222 o número total de doentes que superaram a Covid-19 desde o início da pandemia.

Morreram quatro homens entre os 50 e 59 anos, mas nenhuma mulher nessa faixa etária

Na faixa etária dos entre 50 e 59 anos, morreram quatro pessoas: todas elas homens. Na faixa etária dos 60 aos 69 anos, morreram sete pessoas: cinco homens e duas mulheres. Dos 70 aos 79 morreram 18 pessoas: 14 homens e três mulheres. Mas a maioria das mortes são de pessoas com mais de 80 anos. As restantes 37 pessoas que morreram tinham mais de 80 anos: 15 homens e 22 mulheres — a única faixa etária em que há mais mulheres a morrer do que homens.

Lisboa e Vale do Tejo é a região com maior parte dos casos e mortes. Centro é a segunda onde morreram mais pessoas

É na região de Lisboa e Vale do Tejo que morreu a maior parte dos doentes e onde mais pessoas ficaram infetadas, nas últimas 24 horas. Do total de 65 óbitos e 1.186 casos nacionais, respetivamente, 35 vítimas mortais e 484 infeções ocorreram em LVT. Depois de LVT, foi na região centro onde morreram mais pessoas por Covid-19: 15, do total nacional de 65 mortes. Só depois surge o norte com 11 vítimas mortais, o Algarve com três e o Alentejo com uma.

Com mais 202 novas infeções, o centro ultrapassou assim este domingo a linha dos 114 mil casos desde o início da pandemia: já teve 114.051 pessoas infetadas no total. Ainda assim, o norte é região, a seguir a LVT, onde se registaram mais novos casos nas últimas 24 horas: 358, do total nacional de 1.186. O Alentejo teve 42 novos casos e o Algarve 22. Quanto às ilhas, não registam mortos. Na Madeira há mais 71 novos casos de infeção. Nos Açores, há mais sete.

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