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O Arsenal aguentou 76 segundos, a dupla Rúben Dias-Stones aguentou 90 minutos: City reforça liderança com 13.ª vitória seguida na Premier

Este artigo tem mais de 3 anos

Manchester City somou 13.ª vitória consecutiva na Premier League (18.ª em todas as competições) frente ao Arsenal em Londres e reforçou liderança com golo de Sterling no segundo minuto de jogo (0-1).

Rúben Dias foi titular a par de João Cancelo e Bernardo Silva e voltou a somar mais um jogo em branco em dupla com John Stones
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Rúben Dias foi titular a par de João Cancelo e Bernardo Silva e voltou a somar mais um jogo em branco em dupla com John Stones

Rúben Dias foi titular a par de João Cancelo e Bernardo Silva e voltou a somar mais um jogo em branco em dupla com John Stones

Pep Guardiola e Mikel Arteta estiveram três anos juntos na equipa técnica do Manchester City até à emancipação do antigo médio do Arsenal, que regressou ao Emirates. 14 meses depois, o primeiro voltou a ser uma espécie de “maior entre os maiores” ultrapassando o momento do Klopp de Liverpool, o segundo continua a ser colocado de quando em vez na porta da saída. Curiosidade? Desde dezembro de 2019, quando houve a separação, Arteta até ganhou mais títulos do que Guardiola (Taça de Inglaterra e Supertaça vs. Taça da Liga). No entanto, e com o passar dos meses na presente temporada, a diferença entre os dois conjuntos foi-se acentuando, sendo mais visível ainda do que nos 22 pontos de diferença na Premier League. E tudo jogava a favor do Manchester City.

Bernardo joga, Bernardo assiste, Bernardo marca – e o City de Bernardo já tem dez pontos de avanço na Premier

Depois da vitória em Liverpool contra o Everton, com Bernardo Silva a marcar e a assistir, os citizens aumentaram para 17 o número de vitórias consecutivas, 12 apenas em jogos a contar para a Premier League que lhe valeram a passagem de uma zona fora dos lugares europeus para uma liderança com dez pontos a mais do que o Manchester United. E um triunfo em Londres permitia não só reforçar esse registo e o primeiro lugar mas também realizar os próximos quatro jogos do Campeonato em casa com uma outra “almofada”, frente a West Ham, Wolverhampton, Manchester United e Southampton. No entanto, e apesar das três vitórias em quatro encontros realizados contra o antigo adjunto, o discurso era de contenção, como se o Arsenal estivesse bem acima do décimo lugar.

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“O Arteta foi uma pessoa importante na minha vida mas não o inspirei. Ele merece todo o crédito pelo que está a conseguir fazer, não tive qualquer influência. E tudo o que posso dizer em relação à caminhada dele é que, nos últimos dois meses, vi um Arsenal superior a todos os adversários que defrontou. O Arteta conseguiu montar uma equipa que controla o jogo, cria algumas oportunidades e acaba por permitir poucos remates”, disse Guardiola na antevisão de uma partida onde os remates consentidos até podem não ter sido muitos mas o domínio do encontro, esse, pertenceu sempre ao Manchester City, conseguisse ter mais ou menos bola do que o adversário.

O golo inaugural logo no segundo minuto de jogo ajuda a explicar a história do encontro mas, à semelhança do que tinha acontecido na primeira volta, no Etihad Stadium, foi a estratégia de Guardiola que vulgarizou por completo o Arsenal: em posse, e para ter mais formas de saída, Stones abria na direita, Zinchenko ficava mais por dentro ou abria se Fernandinho recuasse no terreno, João Cancelo ocupava zonas mais centrais para ficar com a primeira fase de construção, Gündogan e De Bruyne colocavam-se uma linha à frente também pelo meio para impedir qualquer transição ou contra-ataque por aí e o tridente Mahrez, Sterling e Bernardo Silva jogava na mobilidade; sem bola, Cancelo descia para fazer uma linha de quatro, Gündogan e De Bruyne alternavam no apoio a Bernardo na frente ou a Fernandinho mais atrás, os alas desciam ficarem atrás da linha da bola. Efeitos práticos? Os jogadores do City jogavam felizes da vida e com prazer, os do Arsenal tentavam perceber o que se passava.

[Clique nas imagens para ver o golo do Arsenal-Manchester City em vídeo]

Sterling, com um cabeceamento na pequena área após cruzamento da direita do aniversariante Mahrez numa jogada que teve início num grande passe longo a virar o centro de jogo de Rúben Dias, fez o 1-0 logo aos dois minutos e o domínio, mesmo sem tantas oportunidades do que tem sido normal nos últimos encontros, era bem traduzido com 70% de posse, mais do dobro dos passes (264-114), o dobro dos remates (4-2), melhor eficácia na posse (90%-81%), nem uma única falta (a primeira foi de Rúben Dias, aos 38′, sobre Aubameyang e no meio-campo adversário). Até ao intervalo ainda uma tentativa de resposta dos gunners, a subirem linhas aproveitando a quebra de intensidade do adversário no jogo com bola, mas o intervalo chegaria com a vantagem mínima.

As características do encontro mantiveram-se no segundo tempo mas com o Manchester City melhor, a ter algumas boas oportunidades para aumentar a vantagem por Gündogan (56′), Kevin de Bruyne (57′) e João Cancelo (80′) e a dominar em posse à espera do melhor momento para visar a baliza de Leno. Apesar desse domínio, não houve mais golos até ao final do encontro e tudo ficou mesmo resolvido com o golo aos 76 segundos de Sterling, num jogo onde houve também um exemplo prático das substituições extra quando estão em causa problemas com a cabeça, com Rob Holding a ser substituído por David Luiz após um contacto involuntário com João Cancelo e Dani Ceballos a ir depois a jogo quando as alterações do Arsenal estariam esgotadas se não fosse essa nova regra.

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