A Assembleia Nacional Venezuelana solicitou esta terça-feira ao governo liderado por Nicolás Maduro que proceda à expulsão de Isabel Brilhante, embaixadora da União Europeia em Caracas, no seguimento das crescentes medidas restritivas da UE em relação ao país, que tiveram como mais recente episódio o congelamento de ativos financeiros na Europa a 19 deputados venezuelanos.

A relação entre as partes tem vindo a deteriorar-se desde as eleições do passado dia 6 de dezembro, que a UE não reconhece, alegando não terem sido seguidas normas democráticas.

O parlamento recém-eleito aprovou agora um “acordo de repúdio” contra as sanções impostas e pede a Maduro que proceda à expulsão imediata da chefe da delegação diplomática europeia, segundo a agência EFE. A iniciativa, aprovada por unanimidade, prevê ainda uma revisão do acordo operacional do escritório da UE em Caracas.

A Venezuela tornou-se em 2017 no primeiro país sul-americano a ser sancionado pela União Europeia, que desde então já aplicou sanções a 55 reconhecidos funcionários venezuelanos.

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