O juiz de instrução criminal de Sintra ilibou dos crimes de homicídio, sequestro e furto a jovem que terá servido de isco a João Luizo para a morte do rapper Mota JR. Mas poderá ainda responder por roubo em coautoria e por cumplicidade, de acordo com o JN.

A jovem esteve com o rapper na noite em que este foi assassinado. Após se terem deslocado a um restaurante fast food, a arguida e Mota JR foram para casa do artista, sendo que ela terá avisado João Luizo do local onde estavam. Quando chegaram à porta da habitação, a jovem fugiu e momentos depois Edi Barreiros e Fábio Martins terão surgido e terão agredido o rapper a soco e a pontapé. Mota JR foi depois arrastado para um túnel, onde João Luizo tê-lo-á agredido com violência, tendo sido mandado várias vezes contra uma parede.

Tendo em conta os factos, o juiz decidiu ilibar a jovem, que, mesmo assim, poderá ser acusada de roubo em coautoria e punida por cumplicidade. O advogado da arguida, Miguel Matias, espera a sua absolvição, uma vez não ter participado no crime e nem sequer ter conhecimento das agressões que aconteceram momentos a seguir à jovem deixar o local do crime.

O mistério da morte de David Mota Jr, o rapper português que cantava em crioulo

Após as agressões, o cadáver de Mota JR foi deixado na Serra da Arrábida. João Luizo, Edi Barreiros e Fábio Martins voltaram depois à casa do rapper para assaltar a casa onde vivia com a mãe e a irmã. O assalto rendeu cerca de 1600 euros.

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