A EDP Renováveis teve lucros de 556 milhões de euros em 2020, um aumento de 17% em relação a 2019, segundo informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) portuguesa. A empresa destaca que no final de 2020 tinha um portfólio de ativos operacionais de 12,2 GW (gigawatt), com vida média de nove anos, tendo adicionado à sua carteira 1,580 MW (megawatt), incluindo os 486 MW da aquisição do negócio renovável da Viesgo.

No final de 2020, a EDPR tinha 2,4 GW de nova capacidade em construção, dos quais 1.648 MW relacionados com a energia eólica onshore, 404 MW com energia solar e 311 MW com participações consolidadas por ‘equity’ em projetos eólicos offshore. Ao longo do ano passado, a EDPR produziu 28,5 TWh (terawatt hora) de energia limpa, menos 5% do que em 2019, evitando 18 mt (megatoneladas) de emissões de CO2 (dióxido de carbono).

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O EBITDA (lucros antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) totalizou 1.655 milhões de euros, um montante idêntico ao de 2019 (1.651). A empresa, que tem sede em Madrid, mas que está cotada na bolsa de Lisboa, informa o mercado de que as receitas no ano passado totalizaram 1.731 milhões de euros, um aumento 5% em relação a 2019. A EDP Renováveis aumentou em 11% o número de trabalhadores, de 1.566 em finais de 2019 para 1.735 em finais de 2020.

O investimento total da empresa foi de 2.098 milhões de euros em 2020, mais 89% do que no ano anterior. Em dezembro de 2020, a dívida líquida totalizava 3.443 milhões de euros, mais 23% do que um ano antes. A Energias de Portugal, S.A. (EDP) é a maior acionista da EDP Renováveis, que tem a sua sede em Madrid.

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