Benfica e Sporting de Braga têm esta quinta-feira tarefas difíceis de inverter na Liga Europa de futebol, partindo em desvantagem para a segunda mão dos 16 avos de final, diante de Arsenal e Roma, respetivamente.

Uma semana depois do empate 1-1 no Olímpico de Roma, casa “emprestada” devido à pandemia de Covid-19, os encarnados tentarão aproveitar o fator neutral de Atenas, onde o Arsenal vai agora atuar como visitado, a partir das 17h55 (hora de Lisboa), e anular o golo marcado por Bukayo Saka, que confere vantagem aos ingleses na eliminatória.

Para evitar o que sucedeu na época passada, em que foi eliminado nesta fase da prova pelo Shakhtar Donetsk, o Benfica terá de vencer ou empatar com pelo menos dois golos para eliminar os londrinos e seguir para os oitavos de final da prova.

Com apenas três triunfos nos últimos 11 jogos oficiais, as águias devem agarrar-se a um histórico que indica que ultrapassaram as últimas quatro eliminatórias iniciadas com empates caseiros a um golo, uma deles precisamente face aos londrinos, em 1991/92, então na segunda eliminatória da Taça dos Campeões.

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Na segunda mão da eliminatória europeia, o Olímpico de Roma vai voltar a receber outra equipa portuguesa, desta vez o Sporting de Braga (20h00), que chega à “cidade eterna” em apuros, na sequência da derrota caseira averbada com os romanos (2-0), comandados pelo português Paulo Fonseca.

Os bracarenses, que, tal como o Benfica, também foram eliminados nos 16 avos na época passada, com o Rangers, terão de inverter a história europeia, tendo em conta que nunca conseguiram o apuramento após derrota caseira na primeira mão, situação que se verificou em seis ocasiões.

A representação lusa nos oitavos parece, ainda assim, bem encaminhada através de outras vias, face à vantagem do Olympiacos, treinado por Pedro Martins, sobre o PSV (4-2 na primeira mão), e do Shakhtar Donetsk, de Luís Castro, perante o Maccabi Telavive (2-0), que poderão juntar-se ao já apurado Tottenham, de José Mourinho.