Pense naquele impulso de autodeterminação absolutamente decisivo para desencadear uma mudança na rotina, ou mesmo no estilo de vida — deixar de fumar, contrariar o sedentarismo ou adotar uma alimentação regrada e saudável. Para muitos, reduzir o guarda-roupa a algumas dezenas de essenciais pode representar um desafio equiparável. Não é exagero. A cultura de consumo está enraizada, sobretudo quando falamos de moda, e facilmente um guarda-roupa farto se torna sinónimo de uma vida mais completa. Tudo pela imagem, essa fonte de autoconfiança.
O raciocínio cai por terra à luz do conceito de armário cápsula. A capacidade de fazer mais com menos e de pôr a curadoria (e a criatividade) à prova em benefício de valores éticos, de construção pessoal e equilíbrio emocional, de melhoria da própria imagem e até de sustentabilidade ambiental é inerente ao método. O tema tem ressaltado entre influenciadores digitais de todo o mundo e um pouco por toda a imprensa de lifestyle.
Nos últimos anos, o novo minimalismo integrou-o na sua dinâmica de viver melhor reduzindo os recursos ao essencial. Mas o armário cápsula está longe de ser uma novidade. O conceito foi inicialmente sugerido por Susie Faux, proprietária de uma boutique londrina chamada Wardrobe, ainda na década de 70 do século passado, referência a um conjunto de peças básicas e intemporais que, ao longo do tempo, podiam ser complementadas com itens sazonais.
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