O construtor germânico revelou aquele que é o seu modelo mais popular. O novo Classe C assume as linhas mais arredondadas dos veículos mais recentes da Mercedes, com um novo conjunto frontal em que a grelha é similar à utilizada pelo Classe A e os faróis são mais rasgados por LED.

O novo C está disponível com carroçaria de berlina ou carrinha, aumentando ligeiramente de dimensões face à geração anterior, anunciando 4,75 m de comprimento, o que, em relação aos seus maiores rivais germânicos, posiciona-o acima do BMW Série 3 (4,71 m) e abaixo do Audi A4 (4,76 m). A bagageira da berlina mantém 455 litros, mas a carrinha sobe para 490 litros.

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Por dentro, o Classe C pode oferecer a maioria do equipamento que a Mercedes introduziu nos seus modelos mais recentes, tanto de entretenimento como de ajudas à condução. O painel de instrumentos é digital e o ecrã central vertical ocupa o centro do tablier e consola.

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As novidades no capítulo das mecânicas podem ser boas ou menos boas, consoante o ponto de vista. Para quem gostava dos anteriores motores de seis cilindros e, sobretudo, do V8, com uma sonoridade melodiosa, vai lamentar o seu desaparecimento, uma vez que o novo Classe C vai estar limitado a unidades com apenas quatro cilindros, com 2.0 no caso dos diesel e 1.5 e 2.0 nas versões a gasolina. A boa notícia é que este foi um sacrifício em nome da eficiência energética, uma vez que todos os motores são híbridos, a generalidade mild hybrid, conseguindo uma pequena redução do consumo e emissões, à excepção dos que recorrem ao sistema híbrido plug-in (PHEV).

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São precisamente estes últimos que são os preferidos de muitos clientes da Mercedes, por não só beneficiarem de importantes vantagens fiscais, como por assegurarem uma redução palpável do que gastam e emitem. Esta vantagem é mais evidente se o condutor recarregar a bateria sempre que possível, solução que tem um interesse acrescido no 300e, que consegue percorrer 100 km em modo 100% eléctrico. Este Classe C 300e associa um motor 2.0 sobrealimentado a gasolina, com 204 cv, a um eléctrico de 95 kW, cerca de 129 cv. Este último é alimentado por bateria com uma capacidade de 25,4 kWh (recarrega em AC até 11 kW e em DC até 55 kW). No total são 313 cv de potência e 550 Nm de torque, que fazem deste o PHEV com maior autonomia em modo eléctrico.