É bem provável que a candidatura ibérica ao Mundial de Futebol de 2030, anunciada em outubro do ano passado pelas federações portuguesa e espanhola, vá ter concorrência no Reino Unido, que também se prepara para anunciar uma candidatura conjunta, com a Irlanda, para acolher a maior prova do futebol mundial dentro de 9 anos.

Depois de esta segunda-feira à noite a Football Association ter anunciado que o governo britânico tinha disponibilizado 2,8 milhões de libras (3,12 milhões de euros) para apoiar uma potencial candidatura, Boris Johnson recorreu esta terça-feira de manhã ao Twitter para dizer que “adoraria” ter o país, “casa do futebol”, a acolher a organização do Mundial de 2030. “Vamos trazer o futebol para casa”, escreveu ainda o primeiro-ministro, acrescentando logo a seguir que quer “fazer muito mais para encorajar o desporto pós-pandemia”.

Tanto assim é que o Reino Unido também já se disponibilizou para acolher mais jogos do Euro 2020, cancelado no ano passado, para além das meias-finais e da final, remarcadas entretanto para Wembley. “Se existirem outros jogos que queiram realizar cá, estamos prontos, mas essa é uma decisão que cabe à UEFA”, disse esta segunda-feira Boris Johnson.

Antes de 2024, não haverá novidades sobre que país (ou países) será escolhido como anfitrião do Mundial de 2030. Já as candidaturas formais à organização só serão abertas pela FIFA em 2022.

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