A polémica está instalada em Espanha com a vacinação das Infantas Cristina e Elena, que não se enquadram em qualquer grupo prioritário, segundo as regras definidas pelas autoridades espanholas. Porém, apesar de viverem no país vizinho, ambas foram vacinadas em Abu Dhabi, onde o pai, o rei emérito Juan Carlos, se refugiou no verão do ano passado.

A irmã mais velha de Filipe VI já teve de emitir um comunicado para tentar explicar o facto de tanto ela como Cristina já terem sido vacinadas contra a Covid-19: “[Foi] uma oportunidade que nos foi oferecida para podermos continuar a visitar o nosso pai”.

O comunicado de Elena surgiu poucas horas depois de ter sido tornado público que tinham sido vacinadas nos Emirados Árabes Unidos na primeira semana de fevereiro. “Considerando todas as informações publicadas na imprensa sobre a vacinação, quero fazer a seguinte declaração: Tanto a minha irmã como eu fomos visitar o nosso pai e, com o objetivo de ter um passaporte sanitário que nos permita fazê-lo regularmente, ofereceram-nos a hipótese de sermos vacinadas, a que acedemos”, escreve a Infanta Elena num comunicado difundido pelo El Español.

A monarca alega ainda que “caso não se tivesse criado essa oportunidade” continuaria à espera que chegasse a sua vez, nas listas de vacinação espanholas. Assim, conseguiram a imunização contra a Covid-19 com doses da vacina chinesa Sinopharm, que ainda não está aprovada pela União Europeia.

A visita no início de fevereiro terá servido ainda para ajudar Juan Carlos a fazer as mudanças entre o hotel Emirates Palace (onde chegou em agosto de 2020) para uma casa na ilha de Nurai, onde, diz o jornal espanhol, tem uma “mansão milionária”.

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