A Aston Martin concebeu o DBX cheio de argumentos, pois além de luxuoso e espaçoso, dotou-o com um comportamento divertido e eficaz, mercê de um sistema de transmissão integral que consegue deslocar para a traseira mais potência para se tornar mais desportivo. O motor é o 4.0 V8 biturbo, já visto noutros modelos da marca britânica, que aqui fornece 550 cv e 700 Nm, o que garante ao SUV passar pelos 100 km/h ao fim de 4,5 segundos, para depois continuar alegremente até aos 291 km/h. Mas agora que o DBX chegou ao mercado, sabe-se que vão surgir novas motorizações, algumas muito “simpáticas” para o fisco nacional.

Numa entrevista à Autocar, o CEO da Aston Martin, Tobias Moers, afirmou que o DBX vai herdar uma versão híbrida plug-in (PHEV), que promete ser mais exuberante em potência, mas mais acanhada em consumos – pelo menos, os anunciados. E como a estes correspondem emissões de CO2 mais reduzidas, calculadas segundo o método WLTP, significa que em países como o nosso, em que a fiscalidade depende em grande parte das emissões, a versão PHEV promete ser muito competitiva.

Aproveitando a relação entre a Aston Martin e a Mercedes, que possui 20% do fabricante britânico, o DBX PHEV irá recorrer à mecânica dos novos Mercedes C63e e 73e, que associa um motor de quatro cilindros 2.0 turbo com 420 cv a unidades eléctricas que lhe permitem atingir 700 cv.

Além deste PHEV, o DBX irá disponibilizar uma versão híbrida convencional, ancorada a um V6 a gasolina e, para a futura versão topo de gama, o DBX vai montar o V12 da Aston Martin, para os condutores que fazem questão em possuir uma mecânica mais nobre.

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