A Ford continua concentrada em comercializar o novo Bronco exclusivamente nos EUA, mas isso não diminui o interesse de muitos condutores europeus na mais recente geração do popular modelo. Depois de esgrimir outros argumentos a favor do SUV, que se assume como o mais radical da gama da marca americana, a Ford vem agora surpreender pela facilidade com que o Bronco faz um strip-tease quase total.

À semelhança do que acontece com o Jeep Wrangler, também o Bronco pretende ser capaz de retirar portas, tejadilho, guarda-lamas, pára-choques e até a grelha – tudo para que quem vai a bordo possa estar mais próximo da natureza. Ao que parece, um dos poucos argumentos em que o Bronco não consegue aproximar-se do seu rival da Jeep é na capacidade de retirar o pára-brisas, dobrando-o para a frente.

12 fotos

Retirar partes da carroçaria é algo que pode parecer divertido em fotografias ou vídeos, mas interessará a poucos utilizadores convencionais. Em Portugal a operação é ainda mais problemática, pela necessidade do modelo ter de se assemelhar à unidade original para poder circular na via pública, não esquecendo os problemas de segurança motivados pela ausência de capot e guarda-lamas em caso de atropelamento, por exemplo.

Depois de desarmar o Bronco, ou pelo menos uma parte considerável das peças da sua carroçaria, o condutor tem de seguida que as montar, e bem, pois ninguém gosta de circular com um veículo em que as folgas entre as distintas partes da carroçaria não sejam uniformes, ou colidam umas com as outras quando se abre a porta, por exemplo. Talvez a Ford tenha alguma razão em parecer não ter pressa alguma em introduzir o Bronco nos mercados europeus.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR